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Previdência Privada para crianças

Com os problemas enfrentados pela Previdência Social (INSS) no Brasil, devidos em grande parte ao envelhecimento da população e ao aumento da expectativa de vida, muitos brasileiros passaram a se preocupar mais com o futuro, tanto para garantir uma velhice tranquila quanto para assegurar os estudos ou início de carreira dos filhos.

Segundo Nilton Dias, consultor de seguros, esses fatores, associados a uma melhoria nos índices econômicos e no nível de renda, levaram uma maior parte da população a procurar por investimentos em previdência privada. “A população passou a ter acesso a novos mercados, o que tem gerado aumento significativo na procura por produtos que permitam uma maior tranquilidade, principalmente no que se refere ao futuro dos filhos”, explica. Segundo Dias, a procura por Previdência Privada Infantil, que vem justamente atender a esta demanda, cresceu, só no início de 2011, 58% em relação ao ano anterior.

Mas como funciona este tipo de previdência? No que ela se diferencia da previdência privada tradicional? Quais são as vantagens em relação a uma caderneta de poupança?

Abaixo, Nilton Dias explica como funciona e as opções disponíveis hoje no mercado:

A Previdência Infantil é um investimento voltado a pessoas de 0 a 17 aos, reunindo segurança e rentabilidade. Com ele, você garante uma boa reserva em dinheiro para a faculdade ou início da carreira do seu filho.

Qualquer criança pode ser beneficiária do plano: filho, neto, sobrinho, afilhado etc. Quando a criança completa 18 anos, ela passa a ser automaticamente a titular do Fundo, podendo administrá-lo da forma que achar mais conveniente. Pode-se optar por uma retirada mensal, uma retirada do montante total ou até migrar para um plano de previdência tradicional, já pensando na aposentadoria.

Como no plano de previdência tradicional, pode-se optar por dois modelos, VGBL ou PGBL. No primeiro, o responsável não poderá deduzir o montante investido do Imposto de Renda, e a tributação, realizada na retirada, recai somente sobre os rendimentos. Já no plano PGBL, o responsável pode deduzir do IR, em até 12% da renda, bastando que o menor seja seu dependente econômico.

Algumas vantagens podem ser destacadas em relação aos planos tradicionais. A primeira delas é o fato da previdência poder ser contratada em nome de crianças desde o seu nascimento. Quanto antes forem iniciadas as contribuições, maior o saldo quando o menor atingir a maioridade. De forma similar a outras previdências privadas, os pais ou responsáveis podem depositar uma quantia qualquer de dinheiro ou mesmo fazer aplicações esporádicas, isto é, aplicar uma quantia maior uma única vez, aumentando o montante final.

Outra vantagem é a contribuição mínima. Enquanto num plano tradicional é de R$ 100,00, numa previdência infantil pode-se iniciar com apenas R$ 50,00.

Com relação à poupança, antigamente o investimento tradicional dos pais para garantir o futuro de seus filhos, normalmente a previdência rende mais. Mas, segundo Dias, isto depende do investimento escolhido. “Se a opção de contratação for por um investimento mais agressivo, com a maior parte em ações, por exemplo, pode ser que o rendimento seja menor que a poupança ou até mesmo que não haja rendimento”, alerta. Nestes últimos 12 meses, o rendimento médio da previdência foi de 9,39% e no mês de março foi de 0,78%, enquanto que a poupança rendeu 0,62%.

Uma opção para garantir ainda mais o futuro de seus filhos ou dependentes é a contratação do Pecúlio por Morte. Assim, em caso de falecimento do responsável financeiro, o menor receberá o valor correspondente ao seguro de vida.




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