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Como o dia das mães tende a mudar nos próximos anos?

ESPECIALISTA EM REPRODUÇÃO HUMANA OBSERVA COMO O DIA DAS MÃES TENDE A MUDAR NOS PRÓXIMOS ANOS

Os avanços da medicina, especialmente a reprodutiva, começam a fazer com que surjam alguns questionamentos que seriam impensáveis décadas atrás. Um dos melhores exemplos são os novos arranjos na constituição familiar. O núcleo doméstico que antes era composto levando-se em conta basicamente valores econômicos e de reprodução, sempre com uma figura masculina em posição de superioridade, começa a dar lugar a famílias criadas com base nos laços afetivos.

O surgimento e crescimento de famílias homossexuais, monoparentais (mães ou pais solteiros, por exemplo), homossexuais e filhos concebidos com dois pais ou duas mães, aos poucos, deixa de ser algo novo em algumas culturas. Assim, como tudo muda rapidamente, neste próximo dia nove de maio, não são só as mulheres que podem comemorar o Dia das Mães, mas alguns homens também. Claro que contaram com uma ajuda feminina na concepção de seus filhos, mas, no dia-a-dia caberá a eles o papel de cuidar, manter, educar, proteger e amar suas crianças, como qualquer mãe cuidadosa faria.

A série norte-americana Brothers & Sisters, exibida no Brasil pelo Universal Channel, é um exemplo dessas novas mudanças: o personagem Kevin Walker é gay e ajudou o irmão Tom a ter uma filha, doando seu sêmen. Agora, tocado pela paternidade e vivendo um relacionamento estável com o companheiro Scotty, pensa em ter seu próprio filho. Assim, o casal, após muita conversa, concorda em recorrer a uma clínica de fertilização e começa a procurar uma mulher para ser o que costumam chamar de barriga de aluguel, mas cujo termo correto é útero de substituição.

Os personagens contam com a simpatia dos telespectadores, o que pode sinalizar que o preconceito esteja diminuindo também fora da ficção. Vale lembrar que no Brasil, tanto a doação de sêmen entre irmãos como a contratação de uma mulher para gerar um bebê são proibidos. Dr. Arnaldo Schizzi Cambiaghi, especialista em reprodução humana do IPGO (Instituto Paulista de Ginecologia e Obstetrícia) comenta: “Para muitos, continua polêmica a aplicação de técnicas de reprodução assistida a homossexuais assim como a mulheres solteiras. Temos limites e é difícil elaborar respostas éticas quando os fatos são complexos e a homossexualidade, por exemplo, ainda é tida como uma ‘dificuldade’, pois não se encaixa nos princípios éticos, que tendem a ser conservadores”.

Porém, podem dois homens ou duas mulheres terem um filho deles mesmos? “Do ponto de vista científico, a resposta é sim” – diz Dr. Arnaldo, acrescentando: "O direito da família e o da procriação pertence a todos e é reconhecido na Declaração dos Direitos Humanos que destaca que, além da igualdade e dignidade, o ser humano tem direito a fundar uma família. O que deve ser feito? O que é certo ou errado? Isso não cabe a mim dizer. É tempo de reflexão".




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