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Orientações para não descuidar da saúde no carnaval

Pular, sambar e acompanhar blocos de rua, durante até cinco dias de agitação, bastam para mexer com vários músculos e sentidos do corpo. A chegada do carnaval é sinônimo de alegria e diversão, mas de acordo com especialistas do Hospital das Clínicas da FMUSP, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, para que a festa não termine em mal estar, é fundamental estar atento à condição física e não se expor em excesso.

O barulho de uma bateria de escola de samba e o volume dos trios-elétricos são considerados fundamentais pelos entusiastas do carnaval. Entretanto, o excesso de exposição ao som alto pode causar lesão auditiva, estresse e, até mesmo, aumento da pressão arterial. De acordo com o diretor de divisão de otorrinolaringologa do HC, Professor Ricardo Bento, as perdas podem ser irreparáveis. “Todo som acima de 90 decibéis pode causar lesão na célula do ouvido, a qual pode ser transitória ou permanente. No caso das caixas de som de trios elétricos, essa contagem é ultrapassada facilmente”, informa.

A sensação de um tipo de zumbido no ouvido pode representar uma lesão transitória. Mas, se a exposição ao som alto se prolongar por muitas horas, pode ocorrer uma lesão permanente, a qual não há remédio nem tratamento que melhore ou cure. “Quem vai pular carnaval deve ficar distante das caixas de som. Utilizar uma proteção para o ouvido, mesmo que seja um algodão, também ameniza os ruídos”, observa.

Hipertensos, diabéticos, obesos e pessoas sedentárias também devem ficar atentos ao excesso de esforço físico, pois o desgaste pode desencadear uma sobrecarga cardiovascular. Alfredo Fonseca, cardiologista do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do HC, garante que há como se divertir de maneira saudável, e sinaliza os cuidados fundamentais. “Tudo que é feito de maneira moderada é bom para diminuir o estresse e a agitação sem exageros traz bem estar físico. É necessário que o folião não se esqueça de se hidratar, não apenas com água, mas também com isotônicos e outros sais minerais”, diz, acrescentando que o ideal seria um dia para descanso entre uma festa e outra.

Os cuidados com doenças infecciosas também não podem ser deixados de lado. Devido ao alto número de jovens solteiros que participam desta festa, a troca de parceiros e as inúmeras “ficadas” são muito comuns. O folião torna-se, então, alvo de doenças contagiosas e até de vírus como, por exemplo, o da Hepatite B. É importante que quem vá curtir a festa esteja em dia com a carteira de vacinação. A camisinha também não pode ficar em segundo plano.

Os médicos asseguram que é possível curtir o carnaval de forma saudável. É preciso tomar cuidado, mas no fim da festa essa atenção pode fazer toda a diferença

Veja mais sobre o assunto em nossa coluna de Otorrinolaringologia e Saúde com Dr. Mauricio Kurc




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