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Sibutramina proibida na Europa

Suspensão da venda da sibutramina na Europa

A EMEA, Agência Reguladora de Medicamentos da Europa, recomendou a suspensão da venda de remédios para emagrecer que contenham a sibutramina. O órgão baseou a proibição em estudos que indicaram que a substância aumenta os riscos de problemas cardiovasculares. Nos Estados Unidos, a Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA) defende que a sibutramina aumenta os riscos de enfarte e derrame em pessoas que sofrem de problemas cardíacos. O órgão solicitou ao laboratório fabricante do medicamento, que intensifique o alerta sobre os riscos do uso da sibutramina por pacientes com problemas cardíacos.

“Todos esses efeitos da sibutramina são conhecidos pela comunidade científica há muito tempo. Esse medicamento acelera os batimentos cardíacos e aumenta a pressão arterial. É necessária uma prescrição adequada e criteriosa”, afirma a endocrinologista Ellen Simone Paiva, diretor da do Citen, Centro Integrado de Terapia Nutricional.

A sibutramina vem sendo utilizada como a melhor alternativa, para não dizer a única, às anfetaminas. Trata-se de uma droga valiosa no tratamento da obesidade, tendo como diferencial a sua ação sacietógena e não anorexígena. “Isso equivale a dizer que a sibutramina não ‘tira a fome’ das pessoas que se utilizam dela, o que é muito importante quando queremos investir na reeducação alimentar, ao invés de aderir às dietas restritivas. Com a sibutramina, as pessoas sentem fome normalmente nos horários das refeições, mas a ingestão de uma quantidade menor de alimentos, já lhes proporciona saciedade. Outro ponto positivo do medicamento é um discreto efeito no metabolismo, acelerando a queima calórica, que tanto pode ser útil para as pessoas que precisam perder peso”, explica a endocrinologista.

Diferente das anfetaminas, a sibutramina tem efeitos estimulantes bem menores, tanto sobre o sistema nervoso central, quanto sobre o aparelho cardiovascular. Ela não causa dependência e já provou ser útil e segura, inclusive no tratamento de adolescentes obesos. “Assim, em adolescentes e adultos jovens, dificilmente temos problemas com o emprego da sibutramina. Em pessoas acima dos 40 anos, já começam a aparecer, com mais freqüência, os efeitos estimulantes, caracterizados por palpitações e insônia. Esses efeitos, por serem conhecidos, podem e devem nortear a prescrição do medicamento, não sendo, portanto, compreensível a suspensão do remédio, em meio a um escasso mercado de bons medicamentos para emagrecer”, destaca Ellen Paiva.

No Brasil, a Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ainda não se posicionou sobre o assunto. “Vamos esperar a manifestação oficial do órgão, pois consideramos a sibutramina praticamente a única droga eficaz em nosso arsenal terapêutico de drogas sacietógenas, que pode ser utilizada na grande população de adultos e jovens obesos”, diz a diretora do Citen.




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