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50% das mulheres que é ativa, é com orientação

Metade das mulheres que pratica corrida regularmente procura orientação profissional, número que cai para 33% entre os homens, segundo pesquisa QUAC - Questionário de Avaliação de Corredores – a maior já realizada no país, que avaliou 7.731 corredores amadores. Além de mostrar uma maior preocupação das mulheres, este dado também revela outro índice em relação ao perfil das corredoras, segundo o presidente do Comitê de Traumatologia Desportiva da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia e coordenador do estudo, Rogério Teixeira.

“A corrida é um esporte mais praticado por homens, mas as mulheres têm aumentado sua participação nos últimos anos. De qualquer maneira, é uma prática ainda recente para a mulher, o que talvez justifique a maior preocupação com a orientação de um profissional”, afirma Teixeira. Segundo o estudo, que foi realizado pelo NEO - Núcleo de Estudos em Esporte e Ortopedia, entre as corredoras, 48% iniciaram a prática há menos de dois anos, índice que cai para 30% entre os homens. O número de lesões decorrentes da corrida é alto em ambos os sexos: 50% das mulheres afirmaram ter tido algum problema com o esporte, contra 54% dos homens.

“As lesões são causadas muitas vezes por falta de orientação sobre como correr corretamente. Corredores amadores precisam buscar supervisão adequada para a prática do esporte”, afirma Teixeira. Com este objetivo, o NEO realiza em São Paulo o projeto “Saúde no Esporte”, que acontece entre os dias 17 e 19 de julho e vai reunir fisioterapeutas e ortopedistas no Parque do Ibirapuera para avaliar e instruir corredores e esportistas. Com apoio do Ministério dos Esportes e patrocinado pela Janssen-Cilag, o projeto incluirá cursos sobre tratamento de dor e lesões, além de realizar gratuitamente teste de pisada com os corredores amadores.

Entre as lesões mais frequentes em homens e mulheres, as mais relatadas foram tendinite no joelho (20% homens e 20% mulheres), dor na coluna (13% mulheres e 17% homens), e inflamação da tíbia (16% homens e 16% mulheres). As mulheres apresentaram mais tendinite no quadril do que homens, com 10% contra 4%.

Outro dado interessante é que a média de quilômetros percorridos por semana se assemelha entre corredores e corredoras. Entre as entrevistadas, 33% afirmaram correr até 25 km por semana, 25% até 50 km e 5% até 75 km. Nos homens, o índice é um pouco maior: 30% percorrem em média 25 km, 33% até 50 km e 9% até 75 km. “Isso mostra que o importante para conseguir boas performances é o treinamento adequado, independente se é homem ou mulher”, conclui Rogério.





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