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Vôos longos podem facilitar aparecimento de coágulos nas veias da perna

Cientistas dinamarqueses da Organização Mundial de Saúde (OMS) comprovaram que a pressão do ar e o baixo nível de oxigênio podem ser os responsáveis pela conhecida “síndrome da classe econômica” nos aviões. Essa pesquisa foi publicada recentemente na revista científica “The Lancet”. “Vários estudos realizados nos últimos 6 anos demonstraram que existe um aumento na incidência da trombose venosa profunda (TVP) nas pernas em viagens aéreas de longa duração. O principal fator é a diminuição da velocidade do fluxo do sangue dentro das veias da perna causado pela imobilização prolongada do passageiro durante a viagem”, explica o vice-presidente da regional fluminense da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, Luiz Alexandre Essinger. A doença tromboembólica venosa foi um dos assuntos discutidos no 20º Encontro de Angiologia e Cirurgia Vascular do Rio de Janeiro, que aconteceu entre os dias 19 e 21 de maio, sexta a domingo, no Windsor Barra Hotel e Congressos, na Barra da Tijuca.

Os pesquisadores da OMS estudaram a coagulação do sangue em 71 voluntários que permaneceram por oito horas em situações como: viagem de avião, cinema e realização de atividades sentadas. Eles afirmam ter comprovado que a pressão do ar e o nível de oxigênio poderiam influenciar na formação de coágulos nas veias profundas das pernas, que quando a pessoa se levanta eles podem se desprender e se deslocar pelo corpo, atingindo um órgão.

Como a trombose é uma doença multifatorial, os passageiros precisam adotar algumas medidas preventivas. “Eles devem usar meias-elásticas, realizar exercícios de flexão e extensão dos pés para aumentar a velocidade de fluxo do sangue nas veias da perna, andar se possível a cada 4 horas, evitar álcool e ingerir muita água, pois alguns trabalhos sugerem que a desidratação pode atuar como fator de risco”, aconselha Essinger.

A trombose venosa profunda é uma doença muito comum especialmente em pacientes acamados. Todo esforço deve ser feito para sua prevenção. Os fatores que aumentam o risco de aparecimento são: imobilização, distúrbios da coagulação, idade, doenças neoplásicas e obesidade. “As pessoas mais propensas ao problema são as que já tiveram algum tipo de trombose, mulheres que usam anticoncepcionais orais que interferem no processo de coagulação, e aqueles que ficaram muito tempo acamados e que viajam em seguida”, explica o especialista.

Os médicos apontam como causa desse tipo de problema o espaço pequeno entre uma poltrona e outra na classe econômica, o que impede o passageiro de se movimentar, prejudicando a circulação venosa principalmente nos membros inferiores. A permanência na posição sentada em vôos longos provoca acúmulo de líquidos nos membros inferiores e pode causar inchaço nas pernas e nos pés. Na pior das hipóteses, ocorre a trombose venosa profunda.




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