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Suplementos camuflam presença de anabolizantes

Atletas e pessoas ativas muitas vezes utilizam meios ergogênicos nutritivos (substâncias que aumentam a capacidade física) para melhorar o rendimento físico e saúde. Determinadas manipulações, como, por exemplo, as cargas de carboidratos, têm se mostrado eficazes em várias pesquisas científicas. Outros produtos, contudo, possuem antecedentes duvidosos ou, com freqüência, não melhoram a capacidade física e, se o fazem, é através do efeito placebo.

Algumas manipulações nutritivas são consideradas inofensivas. Outros, contudo, produzem efeitos secundários adversos e podem, a longo prazo, comprometer a saúde. Considerações de ordem ética e econômica têm que ser feitas, uma vez que se trata de produtos com supostas propriedades ergogênicas.

Mas, de acordo com a Secretaria da Saúde, com base na análise de 111 amostras no Instituto Adolfo Lutz, um em cada quatro suplementos vendidos para praticantes de atividade física possui em sua fórmula esteróides anabolizantes não declarados no rótulo. Assustador!

Os produtos, comercializados na capital e no interior do Estado, foram apreendidos pela polícia e pelos serviços de vigilância sanitária locais durante o ano de 2007. O levantamento também apontou que 85,6% dos suplementos não apresentavam qualquer informação de procedência. Das demais amostras, 5,4% eram nacionais e 9%, importadas.

A legislação brasileira que regulamenta os alimentos para atletas exclui produtos que contenham substâncias farmacológicas estimulantes, hormônios e outras substâncias consideradas como doping pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), embora não haja menção direta aos suplementos nutricionais.

Dos produtos analisados, 41% eram apresentações em cápsulas, provavelmente por apresentar maior facilidade na manipulação e incorporação de outras substâncias farmacologicamente ativas, além dos nutrientes. Outros 33% das amostras eram comprimidos e 16% tinham apresentação do produto em pó.

“A presença de substâncias proibidas em suplementos alimentares coloca os praticantes de atividades físicas em situação de grande risco. É importante ter em mente que não existem fórmulas mágicas para se entrar em forma e todo produto que prometa resultados milagrosos devem ser olhados com desconfiança”, diz a pesquisadora de microbiologia de medicamentos do Adolfo Lutz, Adriana Bugno.

Os suplementos irregulares são interditados pelo Centro de Vigilância Sanitária (CVS) do Estado São Paulo. Se há identificação do fabricante, as empresas são notificadas. Já as irregularidades encontradas em produtos importados ou sem identificação são relatadas ao importador e à Anvisa.

Os anabolizantes, quando tomados sem orientação médica, podem causar inúmeros efeitos negativos no organismo, como acne, impotência sexual, calvície, hipertensão arterial, esterilidade, insônia, dor de cabeça, aumento de colesterol ruim, problemas cardíacos, crescimento indevido de pêlos, engrossamento da voz e distúrbios testiculares e menstruais.




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