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SOCESP FAZ PESQUISA PARA SABER O NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS PAULISTAS SOBRE A OBESIDADE

A população do Estado de São Paulo não sabe qual a importância da circunferência abdominal para a saúde. É o que revela pesquisa SOCESP/Datafolha, divulgada em virtude do Dia Nacional de Prevenção da Obesidade (11/10)

Estudo encomendado pela Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo – SOCESP (Pesquisa SOCESP sobre fatores de risco cardiovascular) – mostra que apenas 4% dos paulistas apontam a medida da circunferência abdominal como a melhor maneira para avaliar a obesidade. Em algumas cidades do interior este índice cai para 2% (veja quadro 1 abaixo). O aspecto visual, com 36%, aparece em primeiro lugar, seguido do peso, citado por 31% dos entrevistados. O IMC (Índice de Massa Corpórea) foi lembrado por 12%.

Quando estimuladas pelos pesquisadores, as pessoas citaram o IMC como a principal forma de medir a obesidade (42%). Peso (23%) e aspecto visual (22%) vieram em seguida. A medida da circunferência apareceu em último lugar (10% das respostas). 3% dos entrevistados não souberam responder.

Para o coordenador da pesquisa, Álvaro Avezum, esse resultado preocupa, já que a medida da circunferência abdominal é determinante para avaliar se uma pessoa está obesa e qual o risco para o coração. “A gordura na região do abdômen, popularmente conhecida como barriguinha de chopp, significa mais probabilidade de infartos e derrames. Sem falar que ela está associada a outros fatores de risco, como hipertensão arterial, diabetes e dislipidemia (aumento de LDL colesterol, redução de HDL colesterol e aumento de triglicérides)”, ressalta. O cardiologista lembra ainda que a Obesidade Abdominal é o fator de risco de maior impacto na América Latina, segundo o Interheart – maior e mais importante estudo cardiológico feito em todo o planeta. “Eliminada a gordura abdominal, como fator de risco, seria possível prevenir 44% dos casos de infarto”, revela Avezum.

A pesquisa SOCESP/Datafolha mostra ainda que 81% dos homens não sabem que a medida ideal de circunferência abdominal masculina é igual ou menor que 90 cm. Os moradores da Região Metropolitana estão entre os mais desinformados (veja quadro 2). Entre as mulheres, o conhecimento é um pouco maior: 27% delas acertaram a resposta (igual ou inferior a 80 cm). Quando questionados sobre a medida da própria circunferência abdominal, homens e mulheres empataram no desconhecimento: 84% não souberam responder.

O presidente da SOCESP, Ari Timerman, aponta outros riscos da obesidade, como pressão alta, aumento da taxa de colesterol, triglicérides e diabetes, que potencializam a incidência de um infarto e derrame cerebral. E recomenda: “A melhor forma de combater ou prevenir a obesidade é manter uma alimentação equilibrada, fazer as refeições sempre nos mesmos horários, comer devagar e praticar exercícios físicos com regularidade”.

A Pesquisa SOCESP sobre fatores de risco cardiovascular foi feita em 2008 com 2.096 pessoas, entre 14 e 70 anos, em 85 cidades representando os 645 municípios do Estado de São Paulo. O Estado foi subdividido em seis macro regiões: Metropolitana, que inclui a Capital, A (cidades da região de São José do Rio Preto, Araçatuba e Presidente Prudente), B (cidades da região de Ribeirão Preto e Campinas), C (cidades da região de Bauru, Marília, Assis e Itapetininga), D (cidades da região de Araraquara e Piracicaba), E (cidades da região de Santos, litoral paulista e Vale do Paraíba).





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