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Estudo de pesquisadores brasileiros sugere que diabetes tipo 1 pode ser controlado com medicamento oral

Descoberta traz esperança para os diabéticos que, no futuro, talvez possam conviver com a doença livres das injeções de insulina

Pesquisadores brasileiros conseguiram pela primeira vez na história deter o diabete tipo 1 em humanos com o uso de sitagliptina. Resultados preliminares de um estudo conduzido por investigadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP) sugerem que o medicamento pode auxiliar no controle da doença. A novidade livra os pacientes das injeções diárias de insulina, necessárias para controlar o nível de açúcar no sangue.

A descoberta foi feita em fevereiro deste ano, quando os investigadores decidiram testar o medicamento em dois participantes de uma pesquisa que avalia a eficácia das células-tronco no tratamento do diabetes tipo 1. “A idéia surgiu porque estudos em animais indicam que a sitagliptina pode proliferar as células beta responsáveis pela produção de insulina no pâncreas”, explica o endocrinologista Carlos Eduardo Couri, um dos pesquisadores do estudo.

Segundo o médico, não há relatos na literatura internacional de diabéticos tipo 1 que tenham conseguido ficar livre da insulina usando a medicação. “No entanto, para que a sitagliptina seja confirmada como uma nova opção terapêutica para o diabetes tipo 1, serão necessários estudos mais aprofundados”, pondera. A sitagliptina, conhecida comercialmente como Januvia, está aprovada para o tratamento do diabetes tipo 2 e inaugurou uma nova classe de medicamentos inteligentes para o controle da doença.

Os dois pacientes tratados com sitagliptina haviam ficado quatro anos continuamente livres das injeções de insulina devido ao sucesso inicial da terapia com as células-tronco. A pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP) foi iniciada em 2003 e atualmente acompanha 23 diabéticos tipo 1. Desses, 20 ficaram livres das injeções diárias de insulina em algum momento por períodos que chegam a até quatro anos. Isso ocorreu porque o organismo dos participantes voltou a produzir o hormônio.

O diabetes tipo 1 surge quando o sistema imunológico, responsável por proteger o organismo contra infecções, começa a agredir as células beta, produtoras de insulina no pâncreas. O tratamento com as células-tronco regenerou o sistema imunológico dos pacientes, que parou de agredir as células beta, permitindo que voltassem a produzir o hormônio.




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