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Fim do horário de verão pode confundir o relógio biológico

20/02/2015


A partir do próximo sábado, dia 21 de fevereiro, teremos uma hora a mais para aproveitar o fim de semana. O horário de verão chega ao fim na virada do dia (21/02) para domingo (22/02). Os relógios devem ser atrasados em uma hora nos estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país.

De acordo com a consultora do sono da Duoflex, Renata Federighi, as mudanças sentidas pelo organismo com o fim do horário de verão se devem a hormônios como o cortisol e a melatonina, que regem o nosso relógio biológico e são secretados de acordo com o tempo de exposição ao sol e à escuridão. “Os hormônios são regulados pelo ritmo do dia, pela claridade do sol e pela escuridão da noite. Com o fim do horário de verão pode haver atraso nessa secreção, causando sonolência por alguns dias”, diz. Essa alteração, segundo Renata, pode causar irritabilidade, estresse e baixa produtividade. Cansaço, fraqueza muscular, dores de cabeça, mau humor, alteração do apetite e diminuição na capacidade de concentração são outros sintomas muito comuns.



"Se estamos acostumados a dormir às 23h durante o horário de verão, em seu término começaremos a sentir sono por volta das 22h, já que o relógio será retrocedido em 1 hora. Porém, o primeiro passo para manter o sono em dia é respeitar o relógio, ou seja, tentar seguir a rotina normalmente, sem considerar o final do horário de verão. Se você costuma dormir às 23h, então tente fazer o mesmo depois da mudança de horário, por mais que sinta sono mais cedo. Manter a regularidade faz com que o seu relógio biológico se adapte mais facilmente. Quando a gente dorme, há alterações psicológicas e hormonais que dependem de uma boa noite de sono", explica a especialista. Com o fim do horário de verão, geralmente quem sofre mais são as crianças e os idosos. "Estas pessoas têm o horário mais rígido, por isso sentem mais dificuldade", acrescenta Renata, que ainda nos dá mais algumas dicas simples que podem ajudar a manter o sono em ordem e evitar que a saúde seja comprometida:

• Escolha um ambiente com temperatura agradável, silencioso e escuro. A luz prejudica os ciclos biológicos e interrompe a produção hormonal (cortisol e melatonina), causando a sensação de cansaço pela manhã;

• Fique atento quanto à luminosidade. Dê preferência a caminhadas ao ar livre no final da tarde para se expor à última luminosidade do dia. Isso ajudará a atrasar o início da sonolência no começo da noite;

• Escolha o travesseiro mais adequado ao seu biótipo e postura ao dormir. O travesseiro deve preencher completamente o espaço existente entre a cabeça e o colchão, formando um ângulo de 90º no pescoço, mantendo coluna cervical e lombar sempre alinhadas. Durma, de preferência, de lado, com as pernas semiflexionadas e mantenha um travesseiro baixinho entre elas para evitar a rotação da coluna e os atritos entre os joelhos e os tornozelos;

• A mudança no organismo por conta do horário é inevitável, entretanto, dentro de alguns dias ou semanas (dependendo de cada indivíduo) a ordem temporal interna será restabelecida.




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