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Em viagens, saúde precisa estar no roteiro

Devem estar nos planos do turista desde adequação ao fuso horário até prevenção de doenças típicas.


Os brasileiros têm viajado mais, tanto para o exterior quanto dentro do próprio país, segundo dados do Ministério do Turismo e do Banco Central. Entretanto, de acordo com a médica Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), nem todos estão de fato preparados. “Além do roteiro de pontos turísticos, é imprescindível conhecer os problemas de saúde a que estarão sujeitos no local de destino. Lá fora, já faz parte da preparação para a viagem a proteção necessária para permanência tranqüila. É difícil encontrar um norte-americano, por exemplo, que viaje sem tomar as medidas preventivas, desde a vacinação até os acessórios adequados”, avalia a especialista. Por conta da relevância do tema, no dia 7 de maio, foi lançado em Copacabana o Centro Brasileiro de Medicina do Viajante (CBMEVi). Trata-se do primeiro privado desse gênero no país. Nele, tanto brasileiros quanto estrangeiros, podem contar com orientações médicas especializadas e produtos adequados como vacinas, mosquiteiro com repelente, cantis, roupa térmica e outros, bem como biblioteca para leitura.


O objetivo da medicina do viajante é proteger a saúde individual das pessoas que se deslocam entre cidades ou países, evitar a propagação das doenças e reduzir a mortalidade e a morbidade associadas às viagens. “Com vacinação, evita-se que novas e velhas doenças infecto-contagiosas sejam introduzidas ou reintroduzidas pelos viajantes. O cuidado é tanto pessoal quanto coletivo. Entre elas, a gripe, a SARS e doenças controladas no Brasil, como o sarampo, ou erradicadas, como a poliomielite”, explica o coordenador do CBMEVi , o infectologista e especialista em medicina de viagem Bernardo Gaia. Vale destacar que o novo Regulamento Sanitário Internacional dá aos países e à própria Organização Mundial de Saúde (OMS) poderes de restrição ao movimento de pessoas e bens. Isso poderá levar à exigência da vacinação contra outras doenças, além da febre amarela e doença meningocócica, que já são obrigatórias em alguns países. “No planejamento de um programa personalizado, além dos riscos da viagem, deve-se levar em conta histórico clínico e vacinal da pessoa”, explica Gaia.


Principalmente para crianças, idosos, gestantes e portadores de imunodeficiência esse tipo de planejamento é essencial. Entre as funções da medicina de viagem também estão: orientação de assistência médica do local a ser visitado, proteção contra insetos e outros animais, cuidados com consumo de água e alimentos, indicação de medicação preventiva, entre outros. “As pessoas devem estar preparadas para lidar com alterações de temperatura, fuso horário e altitude, por exemplo”, explica Bernardo Gaia.


Para a adequada resposta imunológica, a vacinação deve ser iniciada pelo menos com 15 dias de antecedência. “As vacinas contra influenza, hepatite A, febre tifóide, raiva, encefalite japonesa e diarréia do viajante são recomendadas por características do lugar a ser visitado, do viajante ou ambos”, explica Isabella Ballalai, que também é especialista em medicina do viajante.

Roteiro de cuidados práticos

Independente do destino ser o Nordeste do Brasil, a Região dos Lagos no Rio de Janeiro, o Japão, o Chile ou o Caribe, o coordenador do Centro Brasileiro de Medicina do Viajante (CBMEVi), Bernardo Gaia, lista algumas orientações gerais para prevenção de doenças:

Diarréia do viajante, hepatite A, febre tifóide e verminoses - vacine-se contra hepatite A e, em alguns casos contra a diarréia do viajante; beba água mineral; não beba ou coma produtos de ambulantes na rua; não coloque gelo de procedência duvidosa nas bebidas.

Doenças transmitidas pelo contato na água (esquistossomose e outras) - não entre em rios ou lagos sem antes se informar junto à população local sobre os riscos e, sobretudo, se não estiver vacinado contra a hepatite A.

Febre amarela, a malária, a dengue, a filariose e a encefalite japonesa - use repelentes de mosquito quando em ambientes abertos. Com o cuidado de jamais colocar em feridas e de lavar a pele quando voltar para ambientes fechados e com ar-condicionado; escolha hotéis com ar-condicionado; procure usar calças compridas e camisas de manga comprida, para diminuir a área exposta aos mosquitos; em ambientes infestados de mosquito, use repelentes na roupa à base de permetrina ou deltametrina.




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