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Anti-inflamatórios podem aumentar chances de infarto e derrame

02/10/2014


Estudo confirma riscos da automedicação e reforça importância da prescrição médica acertada

Resultados de uma meta-análise realizada por pesquisadores suíços e divulgada no site do British Medical Journal indicam aumento de risco de infarto e derrame cerebral (AVC) em pessoas que tomam analgésicos e anti-inflamatórios não-esteroides – principalmente para o controle da artrose. Depois de analisar 31 estudos clínicos, que envolveram mais de 100 mil pacientes, os pesquisadores chegaram à conclusão de que medicamentos usados no tratamento de doenças crônicas e dolorosas aumentam as chances de doenças cardiovasculares.

Já retirado do mercado, o Vioxx foi considerado o mais agressivo. O ibuprofeno, também utilizado por quem sofre de cólicas e cefaleias, foi associado a um risco três vezes maior de sofrer um derrame. O etoricoxib e o diclofenaco também foram associados a maior risco de morte cardiovascular. Embora o risco absoluto de eventos cardiovasculares em pessoas que fazem uso de anti-inflamatórios não-esteróides seja considerado baixo, o naproxeno foi considerado o menos prejudicial dos compostos avaliados.

Na opinião do professor Peter Juni, da Universidade de Berna (Suíça), pessoas que fazem uso esporádico desses medicamentos não devem ficar alarmadas. Entretanto, pacientes idosos que fazem uso contínuo dessas substâncias para controle de dor músculo-esquelética devem consultar seus médicos sobre riscos e benefícios.



De acordo com o doutor Otávio Gebara, cardiologista e diretor clínico do Hospital Santa Paula, de São Paulo, um ponto central da meta-análise é alertar a população sobre os riscos da automedicação. “A maioria desses compostos é vendida livremente nas farmácias e drogarias. Além de não saber se está fazendo uso do medicamento mais indicado para seu caso, o paciente está sujeito a diversos problemas – inclusive em relação à interação medicamentosa, que pode ter consequências graves para o sistema cardiovascular”.

Gebara diz que pacientes com um ou mais fatores de risco para doenças do coração devem evitar a todo custo a automedicação, buscando orientação médica sempre que sentirem necessidade. “Idosos, pessoas de raça negra, estressadas, fumantes, diabéticas, obesas, sedentárias, hipertensas, com histórico familiar de cardiopatia ou taxas altas de colesterol e triglicérides são as que mais devem se preocupar em discutir com o médico sobre os riscos e benefícios de fazer uso de determinados medicamentos que podem aumentar os riscos de infarto e AVC”.


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