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Custos de planos de saúde sobem 16%, quase 3 vezes mais do que inflação medida pelo IPCA

09/09/2014


Índice de Variação do Custo Médico-Hospitalar (VCMH), apurado pelo IESS, foi impulsionado, principalmente, por alta dos gastos das operadoras com internações


Os custos das operadoras de planos de saúde com consultas, exames, terapias e internações cresceram 16% em 2013. O resultado, medido pelo Índice de Variação de Custos Médico-Hospitalares do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (VCMH/IESS), é 10,1 pontos porcentuais superior ao da inflação geral oficial do período, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que ficou em 5,9%.

Segundo o superintendente-executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro, historicamente, o VCMH sempre varia acima da inflação oficial, tanto no Brasil quanto em países como Estados Unidos ou nos membros da União Europeia. Trata-se de um fenômeno mundial.

No caso brasileiro, diferentemente do IPCA, que capta apenas a variação dos preços dos produtos pesquisados, o VCMH/IESS também leva em conta o efeito da variação da frequência de uso dos serviços de saúde pelos beneficiários. “O que chama atenção, entretanto, é a diferença de 10,1 pontos porcentuais entre os dois indicadores. Essa é uma diferença muito grande se compararmos com a diferença desses indicadores em outros países”, observa.

Outro ponto destacado por Carneiro é o comportamento do indicador, que sofreu variação significativa ao longo do ano. No primeiro semestre de 2013, ainda que o VCMH/IESS estivesse em um patamar elevado, mostrava-se em desaceleração. A partir do segundo semestre, contudo, e mais acentuadamente a partir de setembro, o indicador voltou a acelerar fortemente.

Os gastos com internações foram novamente os principais responsáveis pelo impulso registrado ao longo do ano passado, devido ao peso que esse procedimento representa no cálculo do índice. O aumento do índice de internações se deve mais à elevação dos custos de cada procedimento do que a um incremento na frequência de uso desses serviços.

Entre os grupos de procedimentos analisados pelo VCMH/IESS, contudo, Internações é o responsável pela maior parte dos gastos das operadoras, respondendo por 61% do total. Já Exames, Consultas e Terapias respondem por 15%, 9% e 5% do total, respectivamente. Também pesa no VCMH/IESS a proporção de beneficiários com 59 anos ou mais, grupo que utiliza mais serviços de saúde. No total, essa faixa etária responde por 23,1% dos beneficiários, enquanto na população geral representa apenas 10,8%, segundo dados do Censo/IBGE de 2010.




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