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Narguilé é inofensivo? Cigarro eletrônico pode ser tratamento para parar de fumar? 5 Dicas para parar de fumar! Aqui!

30/05/2014

Muitos jovens acreditam que fumar no narguilé não faz mal à saúde e não provoca dependência química, e cada vez mais adultos recorrem ao cigarro eletrônico como alternativa de tratamento para parar de fumar ou para continuar com o vício da nicotina, sem os inconvenientes do cigarro tradicional. Será que essas estratégias funcionam mesmo? Quais as alternativas de tratamento com eficácia comprovada para ajudar quem quer parar e fumar? O Programa de Tratamento do Tabagismo do Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP) abrirá neste sábado (31), Dia Mundial sem Tabaco, exposição com série de banners com respostas a estas e outras questões que rondam a cabeça das pessoas que pensam em parar de fumar ou não querem sucumbir ao vício.

Além dos painéis informativos, a exposição do Incor, que ficará aberta até 30 de junho próximo, das 8h às 20h, apresentará modelos de narguilé e cigarro eletrônico vendidos pela internet (a Anvisa ainda não autorizou a comercialização no País).

Segundo a curadora da exposição, a Dra. Jaqueline Scholz Issa, cardiologista e coordenadora da área de cardiologia do Programa de Tratamento do Tabagismo do Incor, informações como essas são importantes não apenas para sensibilizar as pessoas com relação aos malefícios do cigarro.

“A população deve conhecer as alternativas da medicina para auxiliá-la no combate ao vício e possíveis armadilhas que podem afastá-las do sucesso em seu objetivo de ficar longe do tabagismo”.

A médica cita o exemplo do narguilé. A ideia de que ele não faz mal à saúde é preocupante, pois seu consumo chega a dobrar as chances do desenvolvimento de doenças respiratórias e de câncer no pulmão; e o uso compartilhado do bocal é uma via de alto risco de contaminação de doenças transmissíveis – como resfriados, herpes, tuberculose, hepatite e infecções respiratórias.

A troca do bocal para que outras pessoas usem o aparelho não evita a exposição a essas doenças, visto que a parte interna do aparelho fica contaminada pelos usuários anteriores, alerta a médica.

Engana-se também quem consome o produto pensando estar protegido das substâncias tóxicas do fumo, por causa da filtragem da fumaça pela água. O líquido não tem essa capacidade de purificação, mas somente de dar frescor à garganta, que muitas vezes fica irritada pela alta temperatura da fumaça. “Uma sessão típica de uma hora de fumo com narguilé equivale à inalação de 100 vezes mais fumaça do que o volume de fumaça de um único cigarro”, diz Jaqueline.

Com relação ao cigarro eletrônico, a médica do Incor afirma que ainda não há pesquisas científicas suficientes que comprovem que ele é uma alternativa terapêutica efetiva para a cessação do tabagismo. Até o momento, ele tem se mostrado mais como uma alternativa de diminuição de danos para quem não consegue ou não quer deixar o vício da nicotina.

“Embora a fumaça do cigarro eletrônico seja menos poluente do que a do cigarro comum, ainda não sabermos qual a toxidade dos subprodutos da vaporização da nicotina”, esclarece a cardiologista.

O cigarro eletrônico usa uma solução de nicotina que, inserida pelo fumante no aparelho, é vaporizada para inalação. Disponível em vários modelos, otimizados com o recurso de diferentes aromatizantes (desde menta até chocolate), o produto é tido pelos consumidores como mais palatável e socialmente aceito: por não ter o cheiro e gosto característicos do produto convencional, o cigarro eletrônico pode ser consumido em qualquer local, sem constrangimento para o fumante, alegam muitos consumidores.

A melhor forma de tratar o tabagismo é com o acompanhamento de um médico capacitado para escolher o melhor método para cada paciente, levando em consideração as particularidades destes, defende a médica do Programa de Tratamento do Tabagismo do Incor.


5 dicas para parar de fumar

Para a maioria dos fumantes, parar de fumar é um objetivo de vida. Com a vigência de leis municipais que apertam o cerco contra o cigarro, a sociedade tem reconhecido a importância e os benefícios de abandonar o fumo. Não se trata uma meta fácil, mas tangível, principalmente para quem procura a ajuda de especialistas.

Confira as cinco dicas da pneumologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, Dra. Andrea Sette, para largar o cigarro.

1. Conheça os benefícios de largar o vício;
Segundo informações do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o consumo de derivados do tabaco pode causar quase 50 doenças diferentes. “Principalmente doenças pulmonares, como asma e bronquite crônica, cardiovasculares, como o infarto, além de câncer”, afirma Dra. Andrea. O INCA alerta ainda para riscos de impotência sexual no homem, complicações na gravidez, aneurismas arteriais, úlcera do aparelho digestivo e infecções respiratórios. Fica comprovado, então, que parar de fumar é altamente recomendado.


2. Procure ajuda profissional;
“A pessoa que deseja parar de fumar deve procurar ajuda profissional de um médico ou de um psicólogo. A porcentagem de pessoas que consegue para de fumar por conta própria é muito pequena”, diz Dra. Andrea. Com o apoio de quem entende do assunto, as chances de cessar o uso do cigarro naturalmente crescem bastante.


3. Controle a “fissura”;
Segundo Dra. Andrea, a “nicotina funciona como um relaxante. A droga é absorvida pelo sangue e atinge o sistema nervoso”. Com isso, a pessoa que tenta cessar o fumo terá que lutar contra o momento de ‘fissura’ - o desejo espontâneo de fumar - que dura alguns segundos e provoca ansiedade. “Neste momento, a pessoa pode comer algum alimento saudável, como uma fruta, ou beber água. Caso não esteja no trabalho, a pessoa pode fazer exercícios físicos. Isso ajuda a controlar a fissura”, explica Dra. Andrea.


4. Controle também a balança;
“É comum que a pessoa que está tentando parar de fumar troque o cigarro por doces, que liberam serotonina e tranquilizam durante a ‘fissura’, ou outros alimentos prazerosos”, diz Dra. Andrea. Com isso, é importante ficar de olho na balança para abandonar o fumo de uma maneira saudável, sem ganhar alguns quilos.


5. De olho nos jovens;
Segundo Dra. Andrea, é mais comum que adultos parem de fumar. “Devido a alguma manifestação na saúde, dependendo do grau de dependência da droga, o adulto começa a reconhecer a importância de parar de fumar. Já o adolescente e o jovem são, atualmente, os maiores grupos de risco em relação ao tabagismo e ao uso de álcool”.
É recomendado parar de fumar o quanto antes para evitar a dependência de outras drogas. Segundo informações da organização World Health Statistics (WHO), divulgadas em 2011, jovens fumantes , quando comparados a não fumantes, consomem três vezes mais álcool e usam oito vezes mais maconha.







SERVIÇO,/b>
Exposição do Incor Comemorativa do Dia Mundial sem Tabaco
Quando: 31 de maio a 30 de junho de 2014, das 8h às 20h
Onde: Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 44 – andar térreo




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