Novidades
Congresso Mundial de Endometriose traz novidades no tratamento da doença! Confira aqui!

29/04/2014

Em 30 de abril, começa o 12º Congresso Mundial de Endometriose no hotel Sheraton WTC - em São Paulo. Idealizado pela World Endometriosis Society (WES), o evento acontece a cada três anos e tem como objetivo promover a troca de experiência clínica e científica para o avanço do tratamento contra a endometriose, proporcionando maior qualidade de vida para as mulheres que sofrem com a doença. São Paulo recebe pela primeira vez o 12º Congresso Mundial de Endometriose, onde médicos brasileiros e de todo o mundo estarão reunidos para discutir as últimas novidades em diagnóstico e tratamento da doença. Já foram mais de 1500 profissionais inscritos até o momento. Entre os destaques que serão apresentados estão os avanços no tratamento cirúrgico do problema, que vem se tornando cada vez mais preciso e menos invasivo, proporcionando recuperação mais rápida às pacientes, com menos dor e menor taxa de infecção.

Embora pouco conhecida, a doença afeta cerca de 176 milhões de mulheres no mundo, sendo seis milhões só no Brasil. Definida pela presença de tecido uterino (endométrio) fora do útero, como na cavidade abdominal e no ovário, por exemplo, a endometriose pode ocorrer já a partir da primeira menstruação e afeta as mulheres principalmente durante os anos reprodutivos. A patologia é uma das principais causas de infertilidade hoje.

Todos os meses, 6 milhões de brasileiras passam pela angústia de conviver com cólicas fortes, mal estar, náuseas, desconforto durante as relações sexuais e dor nas costas. Os sintomas podem ter como causa a endometriose, doença que atinge até 40% das mulheres em idade reprodutiva e é a principal causa de infertilidade feminina. A doença pode ser incapacitante e costuma causar prejuízos pessoais e profissionais entre suas vítimas.

Atualmente, a endometriose pode ser inicialmente tratada com contraceptivos ou medicações capazes de imitar substâncias que bloqueiam a produção hormonal, diminuindo seus sintomas. Nos casos mais complexos, é preciso submeter a paciente à cirurgia para retirada dos focos da doença (quando pequenos pedaços do endométrio saem da membrana e se instalam em outras partes do corpo, como intestino, ovário ou bexiga). Nesses casos, a cirurgia é feita por videolaparoscopia. “O abdômen da paciente é inflado com gás carbônico e por pequenas incisões são introduzidos os equipamentos, como a câmera, que amplia a imagem em dez vezes, e os instrumentos cirúrgicos, que de forma precisa alcançam o ponto exato onde está o foco de endometriose”, explica o Prof. Dr. Mauricio Simões Abrão, nosso colunista de Saúde Feminina (clique aqui) , coordenador do setor de endometriose do Hospital das Clínicas de São Paulo e presidente do Congresso.

As vantagens da técnica minimamente invasiva são muitas: além de permitir uma visão mais precisa para o cirurgião, ela proporciona menos sangramento, menos tempo de cirurgia e, potencialmente, mais segurança e recuperação mais rápida para a paciente. Atualmente, equipamentos mais modernos permitem inclusive que o cirurgião vá selando simultaneamente os vasos que são cortados durante o procedimento. Com isso, há menos sangramento e menos risco de complicações.

Embora tenha inúmeras vantagens, ainda são poucos os médicos que dominam a técnica de videolaparoscopia e são especializados no tratamento da endometriose. Desde o ano passado, o procedimento foi incluído no novo rol da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), ou seja, a cirurgia deve ser coberta pelos planos de saúde, o que significa mais acesso das pacientes à tecnologia.


Sobre a endometriose

 A doença atinge 6 milhões de brasileiras, o que corresponde a mais de 10% das mulheres em idade reprodutiva.

 Entre 30% e 40% das mulheres que sofrem de endometriose têm infertilidade.

 O diagnóstico correto da doença pode levar até sete anos.

 Uma pesquisa americana mostrou que 41% das mulheres que sentem cólicas menstruais fortes já desistiram de um emprego ou foram demitidas. Elas chegam a perder, em média, 86 horas de trabalho por ano por causa das dores provocadas pela endometriose.

 Fatores de risco: começar a menstruar muito cedo; nunca ter tido filhos; menstruações que duram sete dias ou mais.


Devido a alta qualidade das pesquisas realizadas no país sobre tema, o Brasil foi escolhido como sede do Congresso em 2014 e também contará com a presença de nomes importantes como o Dr. Rui Ferriani, atual presidente da Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE) e, logicamente, o Prof. Dr. Mauricio Simões Abrão, nosso colunista de Saúde Feminina (clique aqui) , professor associado do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), ex-presidente da Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva e presidente do Congresso Mundial de Endometriose. Essa edição do Congresso irá reunir cerca de mil profissionais especializados de 55 países, entre ginecologistas, cirurgiões gerais, urologistas e pesquisadores.


Serviço: Congresso Mundial de Endometriose

Data: 30 de abril a 03 de maio de 2014
Horário: 8h30 às 17h
Local: Hotel Sheraton WTC - Av. das Nações Unidas, 12559 - Brooklin Novo - São Paulo, 04578-903
Informações: http://endometriosis.ca/world-congress/wce2014/



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Saúde Feminina com Prof. Dr. Mauricio Simões Abrão

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