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06 de Abril é o Dia Mundial da Saúde/Atividade Física! O estresse é uma resposta à tensão do meio e o corpo precisa dar vasão a isto, com exercícios.

Conheça mais sobre o mal do século e como ele afeta a saúde das pessoas

Cada vez mais presente na sociedade moderna, o estresse se tornou uma problema comum no século XXI. Com o pico dessas atividades, há um aumento da produção dos hormônios do estresse, entre eles cortisol e adrenalina

Trânsito, falta de tempo, prazos apertados, situação econômica instável, ambiente de trabalho, vida em família, noites mal-dormidas... Todos esses ingredientes apimentam um prato cada vez mais difícil de digerir: o estresse, que nada mais é do que uma reação do organismo frente a fatores externos pra lá de desfavoráveis.O estresse é uma resposta à tensão do meio.

Há uma descarga de adrenalina que atinge, principalmente, os aparelhos circulatório e respiratório e quando o perigo passa, a produção de adrenalina pára e tudo volta ao normal. Por isso, a reação é de taquicardia, palidez, sudorese e respiração ofegante. Pode haver, também, um descontrole da pressão arterial, ou seja, um aumento dela a níveis bem altos, o que não significa que a pessoa seja hipertensa.

De acordo com Dr. José Moromizato, médico que hoje é considerado um dos grandes incentivadores da psicossomática, parte da medicina dedicada a estudar o reflexo das emoções no corpo humano, o organismo traduz exatamente o que as pessoas pensam e sentem. ”Quando reprimimos nossos sentimentos, eles vão se acumulando até o ponto que nos machucam profundamente, atingindo algum órgão mais sensível”, afirma.

A conclusão da incidência das doenças psicossomáticas surgiu a partir do acompanhamento da evolução do quadro clínico dos pacientes. O especialista notou que, muitas vezes, as moléstias sanadas nas salas de cirurgia, como úlceras, por exemplo, voltavam a incomodar. Os diálogos travados ao longo dos anos reforçaram a suspeita do médico de que a origem dessas doenças era emocional-mental.

Em relação à quantidade de estresse que as pessoas acumulam, em razão da vida atribulada, o médico é categórico. “Deus criou o dia e a noite justamente para trabalharmos à luz do dia, e descansarmos à escuridão da noite”. Entretanto, a evolução técnico-científica das últimas décadas não permitiu a continuidade deste hábito e sobrecarregou a mente com informações que devem ser absorvidas a cada instante, já que estas são produzidas e divulgadas em uma velocidade surpreendente, comparada com o início do século passado, onde a incidência do estresse era bem menor. Para se ter uma idéia, aproximadamente 30% das pessoas que moram e trabalham em São Paulo vivem sob grande estresse.

O estudioso e pesquisador defende que a evolução trouxe, mais rapidamente, ao homem, uma sobrecarga de informações, às vezes desnecessárias, que demanda do organismo uma série de mecanismos para compensar tamanha tensão que a vida moderna traz. “Entre as diversas reações bioquímicas que o stress provoca, encontram-se o fechamento (constrição) dos vasos sangüíneos, o aumento da freqüência cardíaca, da pressão arterial, da freqüência respiratória e a diminuição dos movimentos gastro-intestinais, além do aumento da temperatura corpórea e do tônus muscular”, afirma.

Todas essas reações são desencadeadas pelo cérebro, que percebe e decodifica uma sensação de perigo iminente, preparando o corpo para correr ou defender-se. No entanto, o médico explica que situações como estas acontecem esporadicamente. “O problema encontra-se justamente neste ponto porque, em primeiro lugar, essas reações, que foram criadas para facilitar o movimento e a força muscular para o organismo agir, não são aproveitadas, dada a vida sedentária que o homem moderno adotou no seu dia-a-dia. Em segundo lugar, as cobranças e exigências desta mesma vida moderna deixam o homem em constante tensão, levando a um quadro que se torna crônico, com o passar dos anos”, alerta o especialista.


O estresse afetando a saúde, a mulher e o dia a dia





Decorrente de diversas questões diárias, como trabalho, trânsito, filas e da dupla jornada de trabalho que as mulheres enfrentam no dia a dia, entre o trabalho e as responsabilidades domiciliar e familiar, o público feminino é o mais atingido.

Levantamento divulgado pelo programa de avaliação de estresse do hospital da Beneficência Portuguesa de São Paulo mostra que 60% dos pacientes estão com um nível alto de estresse crônico. Segundo pesquisa, foi comprovado que o estresse atinge mais as mulheres e as meninas. Para cada homem diagnosticado, duas mulheres têm o problema. E para cada menino, três meninas já sofrem com o estresse.

Estudo feito por cientistas norte-americanos e divulgado no final de março apontou que o estresse pode dobrar o risco de infertilidade nas mulheres. O estudo, publicado na revista Human Reproduction, foi realizado com mulheres com idade entre 18 e 40 anos e que não tinham problemas conhecidos de infertilidade e haviam começado a tentar engravidar, mas que não haviam obtido sucesso após 12 meses. Eles mediram seus níveis de alfa-amilase, uma enzima na saliva que indica estresse.

Segundo a pesquisa da revista Human Reproduction, mulheres com níveis elevados de estresse tinham 29% menos probabilidade de engravidar se comparadas às demais. Segundo os pesquisadores, foi a primeira vez que se mostrou clinicamente e de forma significativa como o estresse é associado a um risco maior de infertilidade entre as mulheres.

Os benefícios que a atividade física traz para o corpo humano estão mais do que comprovados. Mesmo para aqueles que não gostam de praticar esportes existe sempre uma alternativa, entre elas a caminhada. É de graça e não requer grandes investimentos, o importante é não ficar parado.

O corpo precisa dar vasão ao estresse através dos exercícios. Um estudo publicado pelo Indian Journal of Pscychiatry mostrou que um ano de exercício aeróbico moderado, como uma boa caminhada, pelo menos 3x/semana, é suficiente para recuperar parte do dano do cortisol no cérebro, além de prevenir perdas futuras.

A ioga também consegue ter bons efeitos no organismo quando o assunto é redução de estresse. Quando o indivíduo tem a prática diária de relaxar, seus vasos sangüíneos estão propensos a maior elasticidade, e o sangue tende a circular com maior facilidade pelo corpo, chegando, inclusive, às extremidades com mais eficiência.

De acordo com o cardiologista Rui Fernando Ramos, da unidade Morumbi do Hospital São Luiz, a prática de atividade física regular moderada, como a caminhada, ajuda na prevenção de doenças, inclusive de alguns tipos de câncer como o de mama, de pâncreas, de intestino e de próstata.

“Além da diminuição no risco de doenças, a prática da atividade física é importante para o equilíbrio do colesterol. Durante os exercícios, o LDL, o colesterol ruim, é o primeiro a ser requisitado quando o corpo precisa de energia, ou seja, há um aumento do HDL no corpo, que é o colesterol bom, mas é preciso ritmo constante e no mínimo 30 minutos cinco vezes por semana”, diz o cardiologista.

Armando Ribeiro, especialista em Gestão do Estresse da Beneficência Portuguesa de São Paulo, diz que "alguns dados do Programa de Avaliação, apontam que, aproximadamente, 90% das mulheres que procuram terapia têm queixas associadas à problemas no relacionamento, carreira ou família. Pouco tempo com os filhos, demandas do casamento ou mesmo o excesso de dedicação ao trabalho, levam essas mulheres à exaustão física e emocional, aumentando as chances do aparecimento de quadros de ansiedade, pânico e depressão”.

Preocupação excessiva, tensão crônica, tremores, sensação de respiração curta ou sufocada, medo de perder o controle, medo de morrer ou ondas de calor são alguns dos sintomas da ansiedade relacionados ao estresse. Segundo o especialista, outro problema que tem relação com os sintomas do estresse crônico é tornar o organismo do paciente mais vulnerável as doenças relacionadas ao estresse, como hipertensão arterial, alergias, obesidade, doenças autoimune, doenças dermatológicas, doenças gastrintestinais, cefaléia e depressão.

O caminho ideal para que as mulheres não sofram com o estresse, segundo o psicólogo, é conhecer o seu nível de estresse atual, por meio de um programa de avaliação do estresse especializado, capaz de identificar as origens do seu estresse e orientar qual o melhor tratamento a seguir.


Os sinais mais comuns do estresse são:

- batimento cardíaco acelerado

- dores na região do estomago

- tensão muscular constante

- insônia

- respiração ofegante


O mais comum é as pessoas não darem importância para esses avisos, procurando ajuda somente quando o estresse crônico já provocou alguma doença mais grave.





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