Você sabia que no Brasil, o AVC já é a principal causa entre as mulheres? E que mais de 90% das mortes acontece após os 50 anos de idade? Veja aqui! 22/03/2014 A doença, quando não mata, deixa sequelas impossibilitando o retorno ao trabalho em até 70% dos casos Apesar do declínio, nas últimas três décadas, no Japão, América do Norte e Europa Ocidental, as mortes por Acidente Vascular Cerebral - AVC no mundo devem aumentar nos próximos anos. A elevação vai ficar por conta do aumento da expectativa de vida e do crescimento populacional entre os idosos em nações subdesenvolvidas ou em desenvolvimento. O número total de óbitos por AVC na América Latina deve triplicar nas próximas décadas. No Brasil, já é a principal causa de mortes entre as doenças cardiovasculares. Mais de cem mil brasileiros morrem todos os anos por AVC. Em 2011, levantamento mais recente, foram 50.877 homens e 49.863 mulheres que perderam as suas vidas para a doença. "Mais de 90% das mortes ocorrem depois dos 50 anos de idade. É a uma doença negligenciada", explica o diretor de Pesquisa da SOCESP, Ricardo Pavanello, que irá coordenar um debate sobre o assunto no XXXV Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, que começou na sexta, dia 21/03/2014, e vai até domingo, dia 23/03/2014, no Transamérica Expo Center. O tema da discussão será O ônus do AVC no Brasil e no Mundo e Pavanello ressalta a importância do assunto lembrando que a doença cerebrovascular atinge 16 milhões de pessoas no mundo a cada ano, 85% dos quais ocorrem em países não desenvolvidos e 1/3 atinge pessoas economicamente ativas. “Os que sobrevivem acabam convivendo com sequelas que limitam o dia a dia", conta. Os pacientes que sobrevivem à fase aguda do AVC apresentam déficit neurológico e necessitam de reabilitação. "70% não retomarão seu trabalho e 30% necessitarão de auxílio para caminhar", explica o diretor de Pesquisa da SOCESP. No Brasil as projeções não são nada otimistas. O número de mortes por AVC deve aumentar para 6,5 milhões em 2015 e para 7,8 milhões em 2030. "É preciso investir em todo o tipo de prevenção e o brasileiro precisa controlar a hipertensão arterial, o diabetes e o colesterol elevado. Evitar a obesidade, a vida sedentária, o tabagismo e a ingestão abusiva de álcool", completa o cardiologista. Em um recente estudo realizado em quatro cidades brasileiras com 814 pessoas, verificou-se 29 nomes diferentes para AVC e somente 35% reconheciam o numero 192 como número nacional de emergência médica. 22% não reconheciam nenhum sinal de alerta para a doença. "A prevenção primária para os pacientes de risco e a prevenção secundária da doença aterosclerótica podem reduzir em até 4% a mortalidade média anual em pessoas entre 60 e 69 anos e em até 3% a mortalidade anual em pessoas entre 70 e 79 anos", alerta Ricardo Pavanello. "Se investíssemos amplamente em todo o leque de prevenções certamente reduziríamos drasticamente o número de morte e sequelados pelo AVC", completa. Veja mais sobre CARDIOLOGIA em nossas colunas de: 1) Cardiologia do Esporte com Dr. Nabil Ghorayeb 2) Urgências e Emergências com Dr. Sergio Timerman | |
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