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Fumantes já enfrentam problemas na carreira

Com a proibição dos fumódromos nas empresas, fumar um cigarro na hora do trabalho se tornou uma atividade que consome tempo. Muito tempo. E como tempo é dinheiro, os fumantes que precisam se ausentar toda vez que vão atender o vício, terminam sobrecarregar quem fica e, pior, chamar a atenção das chefias para as suas ausências. O fato é que essa realidade esta levando muitos fumantes a serem preteridos pelas empresas ou a terem problemas de carreira, pois seu desempenho profissional é consideravelmente inferior ao daqueles que não precisam parar o que estão fazendo a toda hora para ir acender um cigarro.

Segundo Marcelo Maron, Diretor Executivo do Grupo PAR, situado em Brasília, o hábito de fumar está prejudicando a carreira de muita gente:

“Aqui administramos várias empresas e nos processos de seleção de pessoal tocados pelos gerentes de várias áreas, se houver um empate entre dois candidatos em função de conhecimento e habilidades, aquele que fuma vai ser preterido. Ou seja: os fumantes já não são contratados caso estejam disputando uma vaga com alguém que não fuma e tem qualificações semelhantes”, explica.

E as razões para isso, segundo Maron, são simples. De acordo com o executivo, se o profissional atua em atividades que exigem foco e concentração como criação, produção de relatórios, análises de dados, entre muitas outras, parar para fumar implica em perder essa concentração, que só será retomada depois de um determinado tempo:

“O tempo que o fumante perde não é apenas o de descer e ir fumar na rua, que já é longo o bastante. Mas também aquele tempo necessário para retomar a concentração no projeto ou atividade que precisou ser deixada de lado. Se uma pessoa fuma 10 cigarros por dia na hora do trabalho, o que é pouco para alguns fumantes, então o tempo perdido nessa atividade pode ser muito superior ao de duas horas diárias. Para as empresas, pressionadas pela necessidade de produtividade e resultados, este é um tempo longo demais”, alerta Maron.

Pressões

Para os fumantes inteligentes, essa realidade já se tornou evidente. Segundo Maron, têm sido cada vez mais comuns os casos de pessoas que deixam de fumar em função do fato de que, se ausentar por várias vezes para fumar, é algo cada vez mais questionado pelas chefias:

“Já vivenciamos vários casos aqui nas empresas do grupo de pessoas que deixam de fumar em função do trabalho. Para muitos, ficar as 8h horas do dia sem fumar é o caminho para deixar o hábito de uma vez por todas, o que tem impactos positivos até na vida pessoal”, explica Maron.

Outro aspecto sobre o qual não se costuma falar é, segundo Maron, uma crescente discriminação contra os fumantes:

“Com os ambientes cada vez mais livres do fumo, o fumante é percebido com mais facilidade, inclusive em função dos odores que emanam da pessoa, de suas roupas e até do hálito. Pessoas que fumam e trabalham em áreas de linha de frente no atendimento a clientes, por exemplo, podem causar má impressão, algo que o consumidor transfere da pessoa para a empresa. Então, nesse sentido, muitas organizações estão evitando colocar fumantes no relacionamento direto com o cliente, o que termina por limitar o espaço de atuação dessas pessoas”, assinala.

Para o Diretor do Grupo PAR, os fumantes precisam começar a perceber que fumar não prejudica apenas o organismo das pessoas, mas começa a ter efeitos negativos também sobre a carreira, oportunidades de emprego e até de promoção.

Veja mais sobre o assunto em nossas colunas de:
Qualidade de Vida com Priscilla de Arruda Camargo
Liderança para Mulheres com Flavia Lippi
Motivação e Liderança com Nilson Redis Caldeira







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