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Trabalhos em horários alternativos ganham espaço! Bom ou ruim?

07/08/2014


O relações públicas Marcos Slaviero Filho não consegue adaptar sua rotina aos horários convencionais. Autônomo, ele começa sua jornada de trabalho às 14h e só para de madrugada, quando ainda escreve textos para o site que leva seu nome e retorna dos eventos para os quais é convidado.



Marquinhos, como é chamado, conseguiu reconhecer suas fraquezas para se sobressair em sua área de atuação. “Meu rendimento melhora sempre depois das 21h, então é o momento de produzir. No começo, os clientes que são mais diurnos se assustavam com os horários que recebiam meus emails, por exemplo, hoje é vida normal. Só marco compromissos imprescindíveis cedo, como consulta médica e reuniões importantes”, afirma ele.

Para a diretora e coach da Potencial Desenvolvimento Humano, Melissa Camargo Kotovski, é necessário organização e determinação para se adequar aos horários alternativos com flexibilidade. “No entanto, o mais importante é a pessoa se autoconhecer, saber lidar com suas forças, crenças e valores para aumentar seu desempenho e ser feliz na profissão e carreira que escolheu para si”, pontua ela, reforçando que os profissionais que cumprem aquilo que combinam com seu contratante são vistos como éticos e profissionais, o que reflete também no seu marketing pessoal e profissional.

Para aquelas pessoas que não moram sozinhas, é bem possível que trabalhar na hora que o restante da casa está dormindo - e dormir, quando todos estão em atividade -, possa gerar conflitos nos relacionamentos dentro de casa pelo ritmo diferente de vida. “As pessoas que têm um horário de trabalho alternativo podem sofrer com impactos nos seus relacionamentos sociais, já que não se ajustam à rotina da maioria das pessoas. A dica é conversar com quem você convive e adequar as programações da vida pessoal”, pondera a coach.

“No caso de uma pessoa que trabalha à noite, enquanto ela está trabalhando, os amigos estão no barzinho, além disso tem as reuniões familiares, e se você quiser estar com a família, não poderá fazer uma especialização neste horário. Mas se a pessoa organiza sua vida e alinha as atividades com sua família e amigos, certamente conseguirá participar de reuniões familiares no período diurno, almoçar com os amigos e adaptar seus estudos para outros horários ou se desenvolver em programas de imersão”, explica Melissa Camargo Kotovski.

Marcos Slaviero concorda que a convivência com pessoas que não levam o mesmo estilo de rotina é sempre um desafio. Ele conta que é excluído por amigos e familiares de programações pela manhã e, como ainda mora com os pais e irmão, foi difícil estabelecer o bem estar com todos. “Por três anos minha mãe tentou me acordar cedo, mas hoje, todos em casa entendem meus hábitos noturnos. O respeito, de todas as partes, é a base do bom relacionamento”.



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