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Como lidar com as pessoas que não cumprem as metas?

19/05/2014


A vida sempre está em constante movimento e o ser humano é convidado a se movimentar junto ao ritmo dela, a se tornar melhor, mais consciente e atento às próprias reações, comportamentos, escolhas e objetivos.

No contexto profissional, é importante se perguntar como se tornar um trabalhador melhor, com características únicas e diferenciado na empresa ou organização em que trabalha. Quais as atitudes e qualidades a serem desenvolvidas para isso?

“Um ponto importante é conhecer bem as responsabilidades da função. Ter claro o que faz parte do cargo e pedir ao superior para esclarecer as tarefas do dia a dia, caso não tenha isso transparente, permite que a pessoa possa se organizar melhor no seu trabalho, evitando perder tempo ou deixar para última hora os compromissos” explica Eduardo Shinyashiki, palestrante, consultor organizacional, escritor e especialista em desenvolvimento das Competências de Liderança e Preparação de Equipes. Presidente da Sociedade Cre Ser Treinamen.

Saber definir objetivos é muito importante, porém, em uma empresa ou equipe sempre haverá um grupo que não conseguirá bater ou cumprir as metas. Muitos se mantêm na lembrança de metas atingidas, no passado, e esquecem do que acontece agora, no presente. Conquistar metas é algo que deve sempre ser renovado: conquistou uma? Parta para outra. Acomodar-se não é uma opção. “A capacidade comunicativa e a condivisão das informações e das metas facilitam a colaboração em grupo, permitindo que os relacionamentos se tornem laços importantes para o sucesso de todos os envolvidos” fala Shinyashiki.

Porém, esse é um problema comum e muitas empresas acabam deixando-se levar por ele, sem tomar as decisões e atitudes necessárias. Normalmente, a empresa simplesmente aprende a ignorar o grupo ou transfere o problema para o RH. Qual a solução nesse caso? Substituição de funcionário?



Mas e se você estiver mandando embora um diamante bruto? Substituir funcionários nunca resolve o problema, é como tapar o sol com uma peneira. É preciso uma atitude direta da direção, que fará bem tanto para o funcionário quanto para a empresa – e demiti-lo não é bom para nenhum dos dois.

Vamos supor que o responsável pelo RH vai ter que cuidar do processo de demissão, planejar o perfil da vaga, abrir, passar pelas escolhas, burocracia e pronto: Contratou um novo funcionário. O problema então passa a ser do coordenador de treinamento, que se torna responsável por colocar o novato no ritmo e nível da equipe – sem falar que ele terá que conquistar seu espaço e a confiança dos outros.

“Em vez de lidar com esses problemas de demissão e contratação de um pequeno grupo, eu proponho outro caminho: treiná-los. Separe o grupo daqueles que não cumprem as metas. Faça reuniões com esse grupo e pergunte-os sobre qual o problema que eles enfrentam. Liste-os e discuta sobre soluções viáveis para a empresa e para o grupo. Após a discussão, promova os treinamentos e sane os problemas encontrados por eles” , explica Sérgio Ricardo Rocha, conhecido como Dr. Vendas, palestrante e atuante em consultoria empresarial e coaching.

Depois de algumas semanas, será visível a transformação de algumas pessoas. Porém, é provável que alguns que não obtenham os resultados desejados. Esses sim podem ser substituídos.

Esse caminho diferente permite que sejam diminuídos os problemas gerados por demissão e contratação, promove uma maior confiança entre os funcionários e a empresa, mostra uma empresa comprometida com os resultados dos funcionários, não os tratando como meras máquinas, além da sensação da empresa ter feito tudo sob seu poder, por seus funcionários.

Porém, um fator muito importante é não dar atenção somente ao grupo que está melhorando. “Se o grupo que batia meta antes, for ignorado, o rendimento deles irá cair, causando um ciclo de improdutividade” exemplifica Sergio Rocha. Como já dizia Einstein, insanidade é fazer sempre as mesmas coisas e esperar resultados diferentes. Procure novos meios para resolver problemas antigos e incômodos.

Como o conceito japonês de Kaizen nos ensina, é sempre possível fazer melhor. Kaizen significa “mudança para melhor”, ou seja, uma melhoria contínua e gradual na vida em geral.

Errar é humano, não somos máquinas. O objetivo do profissional diferenciado não é ser perfeito, mas progredir dia após dia, melhorando sempre, aprendendo e evoluindo no seu caminho pessoal e do trabalho.

Aceitar e se acomodar com ações improdutivas e que não trazem resultados positivos não te ajudará, apenas beneficiará o concorrente. E convenhamos: não é isso o que você quer, não é?




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