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André Freire
Mundo Corporativo: um local onde é possível ser feliz!
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Somos o resultado das nossas escolhas!



Tenho o privilégio, na posição de sócio de uma consultoria que lida com altos executivos, de todos os dias conhecer pessoas incríveis e escutar narrativas de vida surpreendentes, algumas vezes turbinadas por emoções daqueles poucos privilegiados que conseguem manter a nossa atenção por horas se fosse necessário. Ao mesmo tempo, nos deparamos todos os dias com seres humanos frustrados com sua carreira, com seus relacionamentos e que ainda buscam um propósito de vida e uma missão pessoal. É nítido para profissionais treinados em lidar com este público o quanto a frustração gera insegurança, que acaba gerando uma necessidade de se vender de forma errônea, o que complementa o ciclo negativo e faz com que pensemos quanto tempo mais teremos até a pausa para o café.

Coloco este pano de fundo para nos ajudar a pensar o quanto nossa vida é o resultado de nossas escolhas e me pergunto por que tantas pessoas com alto potencial acabam errando a mão e tomando caminhos que levam a uma vida pessoal e profissional medíocre, enquanto outros iluminados parecem sempre estar na hora certa e no lugar certo e contar com uma dose cavalar de sorte. Difícil dizer que a sorte não teria nenhuma influência em nossa vida, afinal de contas, ganhar na loteria não é necessariamente algo que conseguimos simplesmente tendo um planejamento estratégico impecável, mas meu ponto é que somos muito mais responsáveis pelo nosso sucesso do que muitas vezes acreditamos.

Em primeiro lugar, sucesso requer planejamento e dedicação. Tim Galleway, um dos precursores do que hoje se conhece por Coaching, confia na fórmula: PERFORMANCE = POTENCIAL – INTERFERÊNCIAS, ou seja, mesmo tendo um excelente potencial, tendo estudado nas melhores escolas, tendo uma base cultural e familiar estável e nos preparado para o mercado, sempre existem interferências que podem afetar nossa performance e nos levar para o caminho da mediocridade. O ponto de Galleway é não focarmos nossas energias no resultado final e sim nas potenciais interferências que podem nos atrapalhar no meio do caminho.

O segundo ponto é relacionado com nossos valores. Muitas vezes vemos profissionais que fogem de seus valores e acabam escolhendo caminhos errados por crenças limitantes incentivadas potencialmente pelo sucesso alheio. Fugir de nossos valores e até desconhecer os mesmos nos coloca em uma situação muitas vezes conflitante com nosso propósito, ou seja, profissionais com baixo nível de autoconhecimento, são muito mais suscetíveis a entrarem em armadilhas profissionais do que aqueles que sabem seu norte e são guiados por ele. Alguns chamam isto de sorte, prefiro chamar de inteligência emocional.

Por fim, a busca da recompensa como objetivo final várias vezes acaba ofuscando o caminho para se alcançar o objetivo, ou muitas vezes tornando o mesmo inatingível. Veja pelo lado do profissional cujo objetivo de vida é ser milionário...o grande problema é que ele nunca vai chegar lá, pois quando alcançar um certo patamar, vai querer buscar mais, e a sensação de vazio e de propósito vai se perdendo. Aqueles que buscam objetivos mais concretos e conseguem se preparar e dividir os mesmos em pequenas porções atingíveis, estão todos os dias comemorando, pois sentem que estão evoluindo e se desafiam diariamente.

Busque sua felicidade e se prepare para fazer escolhas com seu coração, tenho certeza que a sorte estará ao seu lado!








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