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Inteligência Emocional porque falar sobre isso agora?

11/04/2014


Inteligência Emocional tem tudo a ver com a vida prática. Talvez você não saiba, mas ela está por trás de todas as nossas decisões e atitudes, as boas e as não tão boas assim. Ter alta Inteligência Emocional ou baixa Inteligência Emocional, significa ter mais ou menos competências para gerir as próprias emoções e relacionamentos, o que resulta em melhores ou piores realizações na vida.

Só para ilustrar: É a inteligência emocional, por exemplo, que define a reação de alguém quando, ao dirigir, é fechado por um outro carro. Buzinar, xingar e fazer manobras perigosas para revidar e manter esta irritação por muito tempo, é sinal de que as emoções tomaram o controle e não há espaço para a razão. Isto é baixa Inteligência Emocional.

Se na mesma situação, apesar do susto e da irritação, esta pessoa pondera que talvez o outro motorista esteja com um problema grave, que não houve intenção, ou mesmo, que não vale a pena se descontrolar por conta disso é sinal de que a razão interagiu e se harmonizou com a emoção e evitou riscos e desgastes desnecessários. Isto é alta Inteligência Emocional.

É possível observar a ação da inteligência emocional nas ações mais corriqueiras. Ela está presente em nossos apegos, aversões, preferências, manias e, no limite, em distúrbios mais graves.

A inteligência emocional também é percebida pela capacidade de reconhecer e gerir nossos humores e estados de espírito. Saber como me sinto agora e como lidar com a minhas emoções é o primeiro passo para o equilíbrio. Mas, ela vai além, e influencia a disposição que temos para ouvir, compreender e lidar com as emoções dos outros. A qualidade e produtividade em nossos relacionamentos depende disso.

O foco da Inteligência Emocional não é estar certo o ou errado, é ser adequado. Compreender a si mesmo e o contexto. É como se fizéssemos parte de uma grande orquestra. Alta inteligência emocional é tocar bem seu instrumento e, ao mesmo tempo, ser capaz de acompanhar a melodia do grupo. Perder a partitura e tocar o prato na hora do solo de violino seria tão desastroso quanto ter uma crise de riso em um velório.

Uma coisa é certa: Inteligência emocional nunca fez tanta diferença quanto agora. Isto porque estamos muito conectados, gerando e recebendo impactos o tempo todo. O que antes eram apenas deslizes podem geram grandes problemas. Uma atitude inadequada durante um almoço em família, por exemplo, pode ganhar dimensões inesperadas se for publicado na rede.

Na vida profissional, sabemos como a arrogância, mal humor e agressividade de alguns podem diminuir a produtividade e desmotivar a equipe. Da mesma forma, a ação de um líder ou um colega equilibrado pode ser inspiradora e gerar resultados surpreendentes. O desenvolvimento da Inteligência Emocional pode ser decisiva para os jovens que, cada vez mais, ocupam posições de alta liderança e responsabilidade. As competências emocionais podem compensar a experiência e a maturidade que o tempo ainda não lhes deu.

Inovação, um tema muito presente, também tem tudo a ver com inteligência emocional. Isto porque inovar é pensar “fora da caixa”, estar livre dos padrões que nos condicionam. Neste caso, ter alta inteligência emocional permite desativar o “piloto automático” e ir além do que poderíamos imaginar.

Inteligência emocional está em tudo o que fazemos. Na forma como cuidamos do corpo, dizemos bom dia, lidamos com a frustações, expressamos apreço e consideração. Observar como estou me sentido é o ponto de partida. Quando há bem-estar, é sinal de que emoção e razão estão operando em harmonia. Este é o estado ideal da mente, mas manter este equilíbrio exige consciência, determinação e vontade. Você pode começar a praticar e aprender agora mesmo.









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