Como diminuir os culotes? Um dos maiores problemas que atormentam a vida de nove em cada dez mulheres são aqueles morrinhos que aparecem nos quadris, logo após a adolescência. São os chamados culotes, gordurinhas que se acumulam na altura das coxas, na região do quadril, muito difíceis de se eliminar. Essas gorduras têm origem hormonal ou genética, e qualquer mulher pode apresentá-las, inclusive as mais magras. Mas, hoje, felizmente, já existem tratamentos para acabar com esses indesejáveis culotes. Os tratamentos podem ser variados, desde massagens com drenagem linfática, até intradermoterapia – injeções de substâncias que dissolvem gordura no local comprometido –, mas somente a lipoaspiração é 100% eficiente nos casos mais graves. A médica explica que os culotes se desenvolvem nas laterais das pernas pelo acúmulo de gordura e pela genética. “As células de gordura vão se multiplicando na adolescência e, depois, na fase adulta, aumentam de tamanho”, lembra. Segundo ela, é nessa época que os culotes costumam aparecer. “A parte externa da coxa é formada por tecidos gordurosos e fibrosos, por isso existem vários tipos de culote. Somente um minucioso exame médico poderá determinar o tipo de tratamento necessário para cada caso”, adverte. TIPOS DE TRATAMENTOS Confira abaixo os tipos de tratamentos para diminuir os culotes: • Lipoaspiração: é indicada para culotes grandes. Elimina os depósitos de gorduras por meio da intervenção cirúrgica. A lipo pode ser feita com um aspirador; com seringas; com um aparelho de vibrolipossucção; e com o Vaser (aparelho de lipoaspiração ultra-sônica). O objetivo é criar um vácuo que aspira as células de gordura. Antes de iniciar o procedimento, para que o cirurgião retire a gordura com mais facilidade, pode-se utilizar o ultra-som externo. Suas ondas originam o fenômeno de cavitação que explode algumas células gordurosas. Em alguns casos, o procedimento pode ser realizado com anestesia local. • Lipoescultura ou lipoenxerto: técnica que utiliza a gordura retirada para, depois de filtrada, reaplicá-la em áreas que necessitem, como região dos glúteos, depressões e sulcos nasogenianos (bigode chinês). Há uma reabsorção dessa gordura de até 50% do volume injetado, mas o procedimento deve ser repetido quando necessário. • Litroeletroforese: técnica em desuso, pois dói muito e tem pouco efeito prático. Pode ser feita em aplicações semanais. A camada mais profunda da pele recebe impulsos elétricos para quebrar as células de gordura, que depois são absorvidas pelo próprio corpo. • Intradermoterapia: em dez aplicações semanais, a pele recebe uma série de injeções contendo substâncias químicas capazes de esvaziar os adipócitos (lipolíticas), substâncias que melhoram a circulação e outras que melhoram a qualidade dos tecidos. Os resultados demoram mais a aparecer, e o tratamento só é indicado em casos de pouca gordura localizada. Caso a paciente engorde, as células de gordura que não foram retiradas voltam a se encher de ácidos graxos e glicerol (componentes de gordura). • Drenagem linfática: massagem manual feita para estimular o sistema linfático e eliminar toxinas. É auxiliar indispensável em todos os tratamentos contra os culotes. • Endermoterapia: um aparelho que, além de uma massagem de rolamento, faz um vácuo suave, provocando movimentos que estimulam a microcirculação local. As toxinas são mais facilmente eliminadas, as fibras colágenas se reorganizam e há redistribuição dos depósitos adiposos. Seu uso não exclui a drenagem linfática manual. Veja mais sobre o assunto em nossas colunas de Estética e beleza com Orlando Sanches | |
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