É hora de se prevenir contra as doenças de pele Com a chegada do Carnaval, a festa mais popular do país, é difícil encontrar quem não se renda a um bom bronzeado para fazer bonito nos salões. Ou ainda, aquela praia que os amigos ou a família estão agendando há meses. No entanto, o abuso do sol em piscinas, praias ou até durante o trabalho podem trazer muito mais do que uma cor bonita a pele: esse tipo de descuido é altamente prejudicial à saúde. Dados levantados pelo RHC (Registro Hospital de Câncer) da Fundação Amaral Carvalho, especialista no tratamento do câncer, apontam um resultado alarmante: 20% dos novos casos foram diagnosticados como câncer de pele. Apesar disso, quando detectado precocemente, esse tipo de câncer apresenta altos percentuais de cura. É o que relata a médica dermatologista Ana Gabriela Sálvio. "Se detectado em sua fase inicial, há grandes chances de que a doença seja curada", afirma. No entanto, alguns cânceres de pele podem ser mais do que prejudiciais a saúde; podem levar a morte. O mais preocupante deles é o melanoma, ainda desconhecido pela maioria da população, de acordo com a médica Ana Gabriela. Embora só represente 4% dos tipos de câncer de pele, o melanoma é o mais grave devido à sua alta possibilidade de metástase, que é a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes. Daí a preocupação de especialistas sobre o assunto. O que é melanoma? Uma alteração das células da pele, que passam a crescer sem controle e podem se espalhar por todo o corpo. O melanoma, na maioria das vezes, é originado por pintas. Menos frequente entre os cânceres de pele, é o que mais mata. "Somente o melanoma é o responsável por mais de 60% das mortes por câncer de pele", salienta a dermatologista Ana Gabriela. Segundo ela, o número de casos tem aumentado no país e no mundo muito mais rápido que qualquer outro tipo de câncer. "Isso ocorre devido a mudança nos hábitos de exposição solar, que passou a ser intensa e intermitente, associada ao aumento da expectativa de vida", avalia. As principais causas para a doença são os raios solares e a herança genética. Tem mais probabilidade em desenvolver melanoma pessoas de pele clara, sensíveis a raios solares ou com predisposição genética. Os que possuem muitas sardas ou pintas, queimam-se facilmente ou trabalham durante longo período expostos ao sol também estão no grupo de risco. Os sintomas da doença se manifestam de quatro formas, denominadas pela sigla ABCD (veja abaixo). O tratamento na maioria das vezes é cirúrgico, e de acordo com a lesão pode ser necessário o uso de quimioterapia. A Sociedade Brasileira de Dermatologia se utiliza das letras abaixo para facilitar o reconhecimento das manifestações dos 3 tipos de câncer (carcinoma basocelular, espinocelular e melanoma), A assimetria B borda C cor D dimensão Cuidados E se você não quer correr o risco de desenvolver melanoma ou qualquer doença de pele causada pelo sol, fique atento as dicas da especialista Ana Gabriela. "Proteja-se dos raios solares usando roupas e protetor solar FPS 30, reaplicando-o a cada duas horas. Use chapéus, bonés e roupas adequadas. Examine sempre a pele e mostre ao médico se surgir algo diferente. Evite, sempre que possível, a exposição ao sol das 10h às 16h. E não se esqueça: não existe sol bom. O bronzeado é uma resposta da pele a agressão solar", orienta. Veja mais sobre BELEZA em: 1) Dermatologia e Saúde com Dra. Érica Monteiro 2) Pele Saudável com Dra. Katia Volpi Fogolin 3) Beleza e Estética com Orlando Sanches 4) Cirurgia Plástica e Saúde com Dr. Rodrigo Gimenez | |
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