Beleza
Conheça 5 mitos e verdades sobre as cutículas!

Com a chegada do verão, é comum que algumas mulheres se descuidem com o corpo. Esse fato acontece, pois as festas, passeios e viagens aumentam e elas acabam deixando esses cuidados como segunda opção. Porém, é preciso estar atenta a alguns problemas que podem surgir no corpo, pele ou até mesmo nas unhas.

No caso das unhas, elas necessitam de cuidados para estarem sempre saudáveis. Os raios ultravioletas, a salubridade do mar e o cloro das piscinas podem prejudicá-las. Para isso não acontecer, vale investir em alguns produtos específicos que manterão a saúde das unhas e, ao mesmo tempo, darão maior durabilidade ao esmalte.

Ter unhas bonitas e saudáveis é o objetivo de muitas mulheres, prova disso são os salões de beleza que sempre estão cheios. Mas, mais do que se preocupar com a estética, é preciso ficar de olho na saúde das unhas; isso também inclui a cutícula. Responsável por proteger as unhas, a cutícula gera vários questionamentos e não é raro encontrar homens e mulheres que não sabem o que se deve ou não fazer com a cutícula na hora da manicure.

A dúvida mais frequente é se ela deve ser totalmente retirada. Dra. Flávia Martelli, dermatologista e consultora da Netfarma, diz que não precisa ser tão radical para não retirar o excesso da cutícula. “Desde que não seja tão violento ao ponto de machucar a cutícula, não há problema de se retirar parte dela”, conta.

A especialista explica que a cutícula é importante pois de protege de bactérias e fungos, causadores de doenças. “O ideal é tentar não retirar as cutículas profundamente, sem cutucá-las, esse hábito pode trazer prejuízos à matriz da unha como deformações”, revela a especialista.

Dra. Flávia alerta sobre possíveis doenças que podem surgir se as unhas não estiverem protegidas. “Podem aparecer doenças como a micose nos cantos da unhas, principalmente em pessoas que ficam muito tempo com as mãos molhadas; nesse caso em específico, é aconselhado que não se retire a cutícula .”

As dicas da especialista para manter as unhas e cutículas saudáveis são simples. “Mantenha as cutículas hidratadas e retire o excesso de pele. Se preferir um método mais conservador, a fim de não entrar em contato fungos e bactérias, empurre levemente a cutícula com o auxilio de um hidratante e espátula.”, sugere.



A seguir a especialista lista 5 mitos e verdades que rodam o assunto cutícula. Confira:

1) Deve-se tirar as cutículas para fazer as unhas
Depende.
Pode-se retirar as cutículas desde que seja com cuidado para não machucar as unhas.


2) Quanto mais tiramos, mais grossa cresce
Mito.
A cutícula tem um limite para crescer, assim como os pelos e cabelo. Quem faz as unhas toda a semana tem a impressão de que elas crescem mais rápido, o que não é verdade.


3) Usar produtos de limpeza sem proteção nas mãos prejudica a cutícula
Verdade.
A pele tende a ficar mais ressecada e as cutículas com aspecto áspero. Hidratação é muito importante nesses casos pois cria uma película protetora contra os agentes nocivos presentes nos produtos químicos.


4)Retirar totalmente a cutícula ajuda no crescimento das unhas
Mito.
A cutícula não tem relação direta com a crescimento das unhas. Sua função é basicamente a proteção do aparelho ungueal (unhas e matriz) garantindo que não ocorra a entrada de patógenos, como as bactérias, que poderiam causar infecções.


5) É possível retardar o crescimento das cutículas
Mito.
Não é comprovado que os produtos possam retardar o crescimento e sim, dá um aspecto mais bonito para as mãos.




Unhas com problemas

Segundo a dermatologista Angélica Pimenta, a unha, assim como o cabelo, sofre com qualquer alteração sistêmica do corpo. “Alterações nas unhas devem ser observadas com rigor, pois podem sinalizar desde falta de nutrientes, estresse e micoses até problemas mais sérios, como cirrose hepática, insuficiência renal e colagenoses”, afirma Angélica, ressaltando que “não é à toa que muitos médicos pedem para ver as mãos dos pacientes durante o exame clínico”.

As alterações mais comuns, e menos preocupantes, são as manchas esbranquiçadas e pequenas, resultado de traumas leves provocados, por exemplo, pela retirada em excesso da cutícula. Além disso, linhas finas e verticais (faixas hemorrágicas) decorrentes do rompimento de vasinhos minúsculos também não são motivos de preocupação. Porém, quando as manchas tomam quase toda extensão da unha e não desaparecem, vale a pena consultar um especialista. “A presença desses sinais pode indicar inúmeros problemas de saúde, além de possíveis ameaças ao bom funcionamento do organismo”, explica Angélica. Segundo ela, o uso de determinados medicamentos, como os remédios quimioterápicos e alguns antibióticos usados para tratar infecções bacterianas, podem impulsionar a manifestação de manchinhas nas unhas.


Veja abaixo o que as unhas revelam sobre a saúde e fique atento às mudanças na coloração, forma e textura das suas unhas:

Manchas esbranquiçadas: anemia, carência de zinco e proteínas, dermatites de contato (alergias a esmaltes, sabões, detergentes...), psoríase, micoses, intoxicação por metais pesados, insuficiência renal;

Manchas amarelas ou unhas amareladas: frequentes em fumantes, também indicam uso crônico de antibióticos, ingestão em excesso de betacaroteno (precursor da vitamina A, encontrado em cenoura, beterraba, mamão...), diabetes, micoses e males do fígado;
Arroxeadas: micoses, tumores, uso de remédios coagulantes, males cardíacos, lupus eritematoso;

Esverdeadas ou com inchaços, vermelhidão e dor que se expande ao redor dos dedos: infecções bacterianas e micoses;
Metade branca, metade avermelhada: problemas renais;

Faixas negras: disfunções hormonais, micoses, tumores na matriz ungueal, câncer de pele (melanoma);

Fracas, secas, quebradiças, com tendência à descamação: falta de cálcio, além de zinco e vitaminas A, B e E, nutrientes que constituem a unha. Anemia, hipotireoidismo;

Amarelada, espessa e sem crescimento: distúrbios pulmonares;

Ondulações: geralmente indicam traumas (a espátula de empurrar cutícula é usada com força). Porém, pode se tratar de anemia, doença cardíaca ou pulmonar;



Veja mais sobre BELEZA em:

1) Dermatologia e Saúde com Dra. Érica Monteiro

2) Pele Saudável com Dra. Katia Volpi Fogolin

3) Beleza e Estética com Orlando Sanches

4) Cirurgia Plástica e Saúde com Dr. Rodrigo Gimenez


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