Beleza
Queda de Cabelos em homens e mulheres!

Queda de cabelos pode estar ligada à problemas genéticos, hormonais e até emocionais



Muito comum entre as mulheres, a queda de cabelo apresenta inúmeras causas, entre elas genéticas, hormonais ou emocionais e pode trazer frustação ao público feminino, que vê os cabelos “indo para o ralo”. Uns dos principais motivos são os relacionados ao pós-parto. Segundo a dermatologista, Meire Gonzaga do Hospital Assunção, da Rede D’Or São Luiz, durante os nove meses, há um aumento dos hormônios femininos e redução dos masculinos. “Após o nascimento do bebê, as taxas hormonais voltam ao normal, ocasionando a queda excessiva dos cabelos”.

Outros motivos que não podem ser desconsiderados são os mais simples, como a quebra dos fios, ocasionado normalmente por ficar muito tempo preso, pelo uso abusivo de tinturas ou escovas progressivas e definitivas. Já nos homens, a principal causa da alopecia, nome científico, é genética, conhecida como calvície. Como a produção de testosterona é maior no público masculino, quando o hormônio atinge a raiz dos cabelos sofre uma ação em excesso de uma enzima, que produz substâncias que podem diminuir ou matar as células responsáveis pela multiplicação.

Segundo a especialista, em média, perdemos cerca de 100 fios por dia, mas quando a queda é superior a esse número é necessário ficar atento à quantidade ou se persistir por mais de três meses. O tratamento é baseado em sanar a causa da queda, que pode ser a reposição de ferro, em caso de deficiência, ou procedimentos tópicos, com a finalidade de estimular o nascimento dos fios.


Queda de cabelos em homens

Abominada pelos homens, ela às vezes confere até um certo charme a seu portador - mas isso é o que dizem as mulheres. Eles não! Problemas estéticos, emocionais, de auto-estima e até de sociabilização podem ser decorrentes dela, a praga masculina. A calvície, problema que atinge uma esmagadora maioria de homens, pode ser tratada, mas não totalmente sanada (ainda, é o que dizem os especialistas). Receitas milagrosas, que prometem crescimento imediato, existem aos montes. Mas é preciso desconfiar!
A Alopecia androgenética, o tipo mais comum de calvície masculina, é hereditária. Daí seu nome: a queda é determinada por hormônios masculinos - andro vem de androgênico, que significa masculino; e genética, da hereditariedade do problema.

E por ser hereditária é que seu tratamento é tão difícil. E a cura, por enquanto, para infelicidade de muitos homens, impossível. É que é muito complicado determinar a real origem da calvície.

Os pesquisadores ainda não chegaram a um consenso a respeito da origem do gene responsável por este mal. Sabem apenas que os homens o carregam desde o seu nascimento.


E a culpa é de quem?

A culpa é de uma substância chamada diidrotestosterona (DHT). Quando encontrada em níveis elevados no couro cabeludo de homens que carreguem uma sensibilidade hereditária de tal substância, a calvície é detectada.

O DHT age direto na fase de crescimento dos fios de cabelos, encurtando-a. Além disso, ele é responsável pelo afinamento do cabelo, o que vai acarretar, pouco a pouco, falhas na cabeça e, em estágio mais avançado, a terrível "careca".


Tratamento: quanto mais cedo, melhores resultados

A regra é simples: quem tem calvos na família tem grandes chances de desenvolver a calvície. Por isso mesmo, é bom ficar de olho. Afinal, quanto antes for iniciado um tratamento no combate a este problema, mais rápidos e eficientes serão os resultados.

Segundo especialistas, a Alopecia androgenética costuma aparecer por volta dos 20 anos. Assim, ao menor sinal de queda acentuada de cabelo, o ideal é procurar um médico. Para se ter uma noção, um adulto normal perde, em média, 100 fios de cabelo por dia. Se este número for freqüentemente maior, é bom pedir ajuda.

Existe, atualmente, duas substâncias que ajudam a conter a queda de cabelo. O minoxidil e a finasterida. O primeiro tem aplicação tópica, direto na área afetada; ele age aumentando a oxigenação no bulbo capilar. Isso, segundo os especialistas, ajudaria os fios a crescerem.

Já a finasterida deve ser ingerida, normalmente em forma de comprimidos, e atua impedindo a formação da diidrotestosterona, o DHT.

É claro que estes tratamentos só devem ser adotados mediante a recomendação e supervisão de um médico especialista. Só ele pode dizer com exatidão se o seu problema é mesmo a Alopecia. Muitas vezes, a queda de cabelo pode ser decorrente de outros problemas.


Outros tipos de queda de cabelo

Seus cabelos estão caindo? Não se desespere! Procure um especialista para que ele investigue a causa da queda. Muitas vezes, pode ser um probleminha sem relação com a calvície. É só tratá-lo para que você possa respirar aliviado.

Alguns dos problemas que podem acarretar a queda de cabelo:

- Estresse;
- Tratamentos medicamentosos;
- Excesso de oleosidade;
- Dietas drásticas;
- Problemas hormonais;
- Cirurgias traumáticas;
- Algumas doenças, como anemia, diabetes ou problemas na tireóide.




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1) Dermatologia e Saúde com Dra. Érica Monteiro

2) Pele Saudável com Dra. Katia Volpi Fogolin

3) Beleza e Estética com Orlando Sanches

4) Cirurgia Plástica e Saúde com Dr. Alan Landecker


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