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Micropigmentação ajuda a disfarçar manchas de pele!

Às vezes elas são até charmosas, que o digam as ruivas, mas a maioria das manchas que encontramos na pele é mesmo fruto de maus hábitos, abusos na exposição ao sol e falta de fotoproteção.



Elas tendem a ser bem visíveis depois dos 50 anos, quando a pele se apresenta mais fina, seca e flácida. Hoje em dia já é possível, no entanto, disfarçar os sinais dos tempos com a micropigmentação.

A técnica, mais frequentemente utilizada para a maquiagem permanente, utiliza o procedimento da micropigmentação paramédica para camuflar manchas sardas brancas, manchas senis e manchas acrômicas - principalmente vitiligo. Ela permite disfarçar a diferença de tons da pele através de pigmentos no tom o mais próximo possível da pele do paciente. Segundo a micropigmentadora Vanessa Silveira, mestra em Micropigmentação Fio a Fio 3D e diretora do Instituto Vanessa Silveira, é utilizada a técnica de camuflagem, que consiste na aplicação de pigmentos com o propósito de alcançar a harmonia da coloração dos tecidos. “Este método é bastante eficaz em casos de manchas ou cicatrizes brancas e mamilos de coloração desigual. Ele suaviza o contraste entre as manchas e o tecido ao redor e o resultado é a harmonia da coloração da pele”, diz.

O procedimento para a realização da micropigmentação corretiva não é muito diferente da estética. O profissional, com especialização em correção de cicatrizes e manchas, deverá, no entanto, ter bastante atenção na escolha da cor do pigmento que mais se aproxima da pele do cliente para fazer a cobertura da área. Vanessa Silveira explica que esses casos demandam uma avaliação cuidadosa e selecionada, devido à dificuldade para obter a exata tonalidade de pele. Por esse motivo necessita-se do teste de cor.

“O resultado fica bem natural, mas algumas áreas respondem melhor que outras. Em juntas de dedos, cotovelo e tornozelo, por exemplo, tendem a não ser tão bons os resultados quanto áreas lisas, como braço, pernas ou mesmo rosto, pois estas áreas possuem maior dificuldade de pigmentação”, explica a especialista.

A camuflagem de vitiligo também exige mais cuidados. Quem usa medicamento para a doença deve suspender o seu uso pelo menos trinta dias antes de se submeter ao procedimento. Além disso, para que seja feita a dermopigmentação nestes casos, o vitiligo tem que estar estacionado, ou seja, a pessoa tem que estar com as lesões estabilizadas por seis meses. “Os resultados são visíveis já na primeira aplicação. As manchas brancas são totalmente preenchidas, garantindo uma melhor aparência e devolvendo a autoestima dos clientes”, garante Vanessa.



Saiba mais sobre os tipos de manchas que a micropigmentação camufla:

1) Melanoses Solares - Também chamadas de manchas senis, são marquinhas escuras, de coloração castanho a marrom, geralmente pequeninas, mas que podem chegar a alguns centímetros de tamanho. Elas surgem apenas nas áreas que ficam muito expostas ao sol, como o rosto, o dorso das mãos e dos braços, o colo e os ombros. São mais frequentes em pessoas de pele clara.


2) Sardas Brancas - A leucodermia gutata, doença conhecida popularmente como sarda branca, é caracterizada por manchas claras, com tamanhos que variam de 1 a 5 milímetros, e que surgem principalmente nas pernas e braços. Esta lesão é causada pela ação cumulativa da radiação solar sobre áreas de pele expostas ao sol de forma prolongada e repetida ao longo da vida, provocando alterações nos melanócitos, que deixam de produzir a melanina de forma normal, se mostrando em nossa pele, como manchinhas brancas. Pode também ser causada por traumas, machucados ou queimaduras.


3) Vitiligo - É uma reação cutânea adquirida, idiopática, caracterizada por máculas branco-nacaradas de diferentes tamanhos e formas com tendência a aumentar centrifugamente de tamanho. Pode acometer todas as raças, ambos os sexos e aparecer em qualquer idade, com média de aparecimento ao redor dos 20 anos. O vitiligo atinge de 0,5 a 2% da população mundial. As mulheres são geralmente mais acometidas do que os homens, porém os estudos mais recentes sugerem prevalência igual para ambos os sexos.




Veja mais sobre o assunto Beleza em:


1) Dermatologia e Saúde com Dra. Érica Monteiro

2) Pele Saudável com Dra. Katia Volpi Fogolin

3) Beleza e Estética com Orlando Sanches


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