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24/06/2011 Fazer exercícios "seca" o leite? "Essa é uma pergunta que não é rara de acontecer e uma dúvida que as mamães têm quando pensam em realizar exercícios", explica Gizele Monteiro, colunista do Sentir Bem com o tema A Gestante na sua Melhor Forma. De acordo com a especialista, o retorno ao exercício no pós-parto sempre deve ser gradativo, mas não só por uma preocupação com a amamentação. Durante o período gestacional, muitas alterações corporais ocorreram e o retorno ao exercício deve sempre ser orientado por um profissional que entenda essas mudanças do organismo feminino, diferenciando assim o programa e o atendimento. Ela ressalta que um profissional que entende o que acontece com a mulher saberá dosar o exercício numa intensidade adequada para que essa questão não seja respondida de forma positiva. A produção de leite consome muita energia. Uma mãe em fase de amamentação produz entre 800 e 1200 ml de leite por dia e, para cada litro de leite que produz, há um gasto de 900 calorias em média. Portanto se o “exercício for intenso ou num volume elevado” e a mulher tiver uma ingestão alimentar inadequada poderá prejudicar a amamentação, pelo alto gasto energético que ocorre nesse período. Além do exercício e da ingestão alimentar inadequada, uma hidratação inadequada também poderá comprometer o aleitamento materno. As pesquisas relacionadas à amamentação e exercício observam um aumento de ácido lático no leite materno. Esse aumento relaciona-se com a intensidade do exercício, isto é, quanto mais intenso mais ácido lático no leite. A grande discussão era que esse ácido lático poderia modificar o sabor do leite e dessa forma o bebê passaria a não aceitá-lo, sendo então que de forma indireta o exercício estaria interferindo na aceitação do bebê ao leite após o exercício pela mudança no sabor deste. Alguns autores observaram essa resposta, havendo uma diferença na aceitação do leite em mães que realizaram “exercício máximo”, sendo o mesmo associado ao aumento da concentração de ácido lático. Os estudos com intensidades adequadas “não mostraram efeitos negativos” sobre a amamentação. Cary & Quinn (2001) em revisão literária concluíram que até a data analisada, o exercício e amamentação eram atividades compatíveis, sendo que dos vários estudos analisados os mesmos não demonstram efeito prejudicial do exercício durante a lactação não afetando a composição, o volume do leite, o crescimento, o desenvolvimento infantil, ou a saúde materna. O exercício também teria um efeito muito importante na melhora da aptidão cardiovascular nas lactantes e na sensação de bem-estar quando comparara lactantes ativas com mulheres sedentárias. Gizele conclui: ao realizarmos exercícios, nosso organismo produz ácido lático e este ácido poderia modificar o sabor do leite, fazendo com que o bebê rejeite o “peito”. Se o bebê não mama, o organismo não tem estímulo para produzir mais leite. Não havendo mais produção, o leite realmente pode “secar”, ou melhor, deixar de ser produzido. O correto é que o profissional saiba organizar a sessão de treino para que as intensidades não sejam ultrapassadas, não só pelo aspecto da amamentação, mas também pelo exercício intenso ou em grande volume poder comprometer o sistema músculo-esquelético nesse período. Cuidados – As mamas durante a gravidez ficam maiores e mais pesadas e se mantém assim no período pós-parto durante toda a fase de amamentação. Principalmente para atletas que realizam atividades de impacto, como corrida, certifique-se de que eles estejam bem firmes (talvez seja necessário usar dois tops ou um suporte mais adequado). Veja mais sobre o assunto em nossa coluna A Gestante na sua Melhor Forma, com a Profa. Ms. Gizele Monteiro. |
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