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04/03/2011
O bom dia que dói

80% dos portadores de Espondilite Anquilosante desenvolvem os primeiros sintomas antes dos 30 anos

O sol nasce e, para alguns, a manhã não começa bem. O motivo? As dores nas costas e a rigidez matinal prolongada. Esses são alguns sintomas da Espondilite Anquilosante (EA), doença que se caracteriza pela inflamação das articulações da coluna e das grandes articulações, como os quadris e ombros.

Segundo o futuro presidente eleito da Sociedade Brasileira de Reumatologia para o biênio 2012-2014, Walber Pinto Vieira, a enfermidade atinge cerca de 0,5% da população mundial e se manifesta mais frequentemente no sexo masculino, acometendo na proporção de dois homens para cada mulher. “Os primeiros sintomas aparecem na adolescência ou no início da vida adulta, sendo que 80% dos pacientes desenvolvem os primeiros sintomas antes dos 30 anos; em torno de 15%, antes dos 20 anos; e 5%, apó s os 45 anos”, diz o especialista.

A identificação da doença pode ser feita pelas seguintes manifestações:

Lombalgia e rigidez igual ou superior ao período de três meses, que melhoram com o exercício, mas pioram com o repouso.
Limitação da mobilidade da coluna lombar nos planos: sagital (divide o corpo em lado direito e esquerdo) e frontal (divide o corpo em anterior e posterior).
Limitação da expansão do tórax em relação aos valores normais correlacionados para idade e sexo.

Apesar de o perfil genético contribuir de forma determinante para o seu o surgimento, a causa específica da Espondilite Anquilosante ainda é desconhecida e não há uma cura definitiva para a enfermidade. “Anteriormente o impacto era terrível e a perspectiva, sombria. Tanto é que a Espondilite Anquilosante está entre as enfermida des com direito à aposentadoria total. No entanto, o quadro mudou, permitindo que o portador dessa doença tenha uma vida com qualidade e praticamente normal, desde que o diagnóstico seja precoce e o esquema terapêutico adotado seja adequado”, afirma Vieira.

Nos últimos anos, de acordo com o reumatologista, houve uma grande evolução no tratamento, especialmente com o advento dos medicamentos biológicos, a exemplo dos inibidores do Fator de Necrose Tumoral – TNF, uma substância que promove inflamação. Nessa linha, atuam os imunobiológicos, reduzindo drasticamente o processo inflamatório nas articulações e coluna vertebral. Além desse tipo de medicação, exercícios físicos podem auxiliar no con trole da doença ao retardar as sequelas ou déficits funcionais peculiares a esta enfermidade.

Veja mais sobre o assunto em nossa coluna de Ortopedia e Saúde com Dr. Roberto Ranzini





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