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17/12/2010
Alimentação e exercícios

O inverno foi embora e os quilinhos extras adquiridos no inverno precisam ser eliminados! E como já sabemos, a alimentação balanceada e a prática de exercícios físicos, são as principais formas de atingirmos este objetivo de maneira saudável.

Com relação aos exercícios, uma das questões que atormenta os freqüentadores das academias e, alguns profissionais da área da saúde, como os profissionais da Educação Física e da Nutrição, é o estabelecimento da intensidade ideal do exercício para o controle do peso corporal.

A construção de mitos em torno desta questão é sustentada por 3 alicerces: o primeiro seria a dificuldade no entendimento dos sistemas de transferência de energia no organismo, o segundo seria a interpretação equivocada de alguns resultados de pesquisas científicas , e o terceiro, é o empirismo que norteia a prática da atividade física.

Grande parte dos indivíduos, ainda acredita que o exercício mais eficiente para promover emagrecimento é aquele que apresenta características ajustadas para “queimar gordura”, ou seja, baixa intensidade, permanecendo dentro da freqüência cardíaca alvo (60-75% da freqüência cardíaca máxima) e longa duração. Neste sentido, o exercício ideal seria o exercício aeróbico leve e moderado. Nisso, reside um grande engano. É importante destacar que o tipo de substrato energético (seja o combustível utilizado carboidrato ou gordura), durante o exercício não é o fator que determina o emagrecimento.

Observe como a visão do “tipo de combustível utilizado” durante o exercício gera confusão. A porcentagem de gordura oxidada é maior em um exercício leve (40% da capacidade aeróbica máxima) em comparação ao uso do mesmo substrato em um exercício de moderado para intenso (70% da capacidade aeróbica máxima). Porém, se avaliarmos em termos de gramas de gordura oxidada por minuto, praticamente não há diferença entre as duas intensidades de exercício.

Outra pesquisa realizada em 1996 também traz resultados interessantes. Neste estudo foram comparadas 2 sessões de exercício em bicicleta ergométrica de intensidade e duração diferentes (50% da capacidade aeróbica máxima por 120 minutos versus 100% da capacidade aeróbica máxima por 120 minutos, sendo que 2 minutos de trabalho por 2 minutos de descanso, caracterizando assim, um exercício intervalado intenso). Foi constatado que, durante o exercício moderado o principal combustível realmente era gordura, já no exercício intervalado intenso, foi o carboidrato (glicogênio-glicose). Entretanto, passadas 24 horas do término do exercício o total de gordura (valor absoluto em gramas) utilizada como fonte de energia, foi semelhante nas 2 situações. Em pesquisa ainda mais recente, feita em 2002, demonstrou que os exercícios com intensidades diferentes (70% X 40% da capacidade aeróbica máxima), porém com o mesmo gasto calórico (400 kcal), não apresenta diferença na queima de gordura após 24 horas da realização do mesmo.

É claro que realizar exercício em uma intensidade mais elevada, requer uma série de adaptações sistêmicas, que a maioria dos iniciantes não apresentam. Sendo, nestes casos recomendado que o exercício seja de intensidade moderada, permitindo que desta forma , a duração se estenda, maximizando o gasto calórico.

Engordar, decorre do fato da energia que “entra” no organismo ser maior que a energia necessária para a manutenção das funções corporais (independentes dos fatores presentes nos dois lados da equação – ingestão X gasto). Uma das dificuldades de abandonar a idéia de que o importante é queimar gordura durante o exercício, decorre do desconhecimento de que nossa composição corporal (gordura, músculos, etc) não muda de um dia para o outro. Para emagrecer é importante que o exercício, independente do tipo, promova um “déficit” energético ao longo das 24 horas do dia (sendo mais importante ainda, ao longo de vários dias).

Desta forma, quando o assunto é emagrecimento o importante não é o tipo de combustível utilizado. O diferencial é promover o maior gasto de calorias no exercício e garantir que este desequilíbrio energético (ingestão e gasto), não seja totalmente restabelecido.

Veja mais sobre o assunto em nossas colunas de Atividade Física e Musculação com Prof. Amauri Altieri, Avaliação e Orientação Física com Profa. Priscilla de Arruda Camargo e Ortopedia e Saúde com Dr. Roberto Ranzini





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