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29/10/2010 Ômega-3 e fertilidade Encontrado em peixes, azeite, soja, milho, ovos ou leite a ingestão freqüente de Omega-3 facilita a mobilidade do esperma, aumentando assim as chances de encontro com o óvulo. Estudos dos Estados Unidos demonstraram uma reversão da infertilidade em ratos masculinos depois da introdução de Omega-3. Esse ácido graxo age de várias maneiras no organismo, baixando colesterol e fazendo com que a sangue "corra" melhor pelas artérias. Melhorando assim a vascularização e aumentando o fluxo sanguíneo para os órgãos genitais masculinos. Dr José Bento de Souza, especialista em reprodução humana explica que a cápsula da fertilidade - o ômega 3 torna o esperma mais forte e a grande produção eleva a possibilidade de alcançar e fecundar o óvulo mais rápido. Além disso, a gordura atinge diretamente as glândulas prostáticas e evita ainda a disfunção erétil. E não é preciso consumir em grande quantidade. O consumo em cerca de três vezes por semana melhora a capacidade da produção na quantidade de hormônios e espermatozóides e reduz em até 27% a incidência de doenças do coração. Para preservar ainda mais a integridade da estrutura química do ômega 3, Dr José Bento orienta o consumo associado a vitamina E e selênio como o brócolis e os sucos cítricos – principais fontes de vitamina C. A compra só não é mais fácil porque ainda não vende na farmácia, mas também não precisa de receita médica, é facilmente adquirida em qualquer supermercado. A cápsula da fertilidade pode ser consumida em pequenas doses diárias via oral e o melhor: em sabores variados. Fatores que afetam na fertilidade: Álcool, cigarro, estresse, sobrepeso e drogas: como o seu comportamento social pode afetar a sua fertilidade? Preservar a fertilidade e a capacidade reprodutiva, esta máxima se aplica muito bem nos dias atuais. Porque por mais que o ser humano resista em compreender a influência do estilo de vida como determinante de sua saúde, as evidências científicas são cada vez mais contundentes em revelar que ser saudável ou doente é também uma questão de escolha pessoal e não apenas uma fatalidade. “Em relação à preservação da fertilidade e da capacidade reprodutiva, tabagismo, abuso de álcool e de drogas, aumento de peso, estresse e a prática de sexo sem preservativos influem na baixa de fertilidade, de homens e mulheres”, afirma o especialista em Reprodução Humana e Professor Doutor em Ginecologia pela Faculdade de Medicina da USP, Joji Ueno. Você sabia que o seu comportamento social pode afetar a sua fertilidade? Em relação aos fatores comportamentais que podem comprometer permanentemente a fertilidade, alguns requerem atenção especial como o tabagismo. “Hoje, 30% das mulheres e 35% dos homens em idade reprodutiva fumam, o que pode influenciar negativamente nas chances de sucesso de uma gravidez”, diz o especialista em Reprodução Humana. A prática sexual sem o uso de preservativos também é apontada pelo médico como um dos fatores que podem levar à infertilidade, devido às doenças sexualmente transmissíveis. “Outro comportamento muito habitual é o uso abusivo de álcool e drogas, que afetam diretamente o funcionamento dos gametas masculinos e femininos”, alerta Joji Ueno. Alguns medicamentos usados no tratamento de gastrites, úlceras, hipertensão arterial e infecções urinárias também podem causar danos à saúde reprodutiva. “O uso de anabolizantes também prejudica seriamente o funcionamento dos testículos, resultando em uma produção de espermatozóides com baixa capacidade de fecundação”, avisa o médico. “A obesidade e o sobrepeso também contribuem para uma baixa na taxa de fertilidade, pois provocam alterações e distúrbios nos processos de ovulação e uma diminuição do número de espermatozóides”, explica o médico. Dietas e a prática de exercícios sem a orientação apropriada também são causa da redução da produção de espermatozóides e podem causar a ausência de ovulação na mulher. O estresse é outro fator relevante quando o tema é a fertilidade dos casais. “Nas mulheres, o estresse bloqueia a comunicação hormonal e interfere no processo de ovulação. Nos homens, o estresse causa problemas de impotência, dificuldades de ejaculação e alterações na qualidade dos espermatozóides”, explica o Professor Doutor em Ginecologia pela Faculdade de Medicina da USP, Joji Ueno. Os múltiplos aspectos emocionais envolvidos na infertilidade A psicóloga, Luciana Leis, especializada no atendimento a casais que enfrentam problemas de fertilidade alerta que “dificilmente os casais quando se unem imaginam que possam ter dificuldades para gerar uma criança. Porém, um diagnóstico de infertilidade pode vir a abalar profundamente o lado emocional dos casais, levantando uma série de questionamentos para tentar compreender o porquê eles não podem ter filhos ‘como os outros’ ”, defende a psicóloga. A cumplicidade, o companheirismo e a afetividade entre o casal durante o tratamento de fertilidade, dividindo angústias, medos e dúvidas pode ser um diferencial positivo nesse processo. “Costumo brincar com os casais que atendo, dizendo de ‘neném a gente só faz junto’. No processo de reprodução assistida isto não é diferente. É preciso esclarecer as pessoas que estão fazendo tratamentos de reprodução assistida que o filho pode ser constituído fora do ato sexual, mas sempre dentro de um laço afetivo entre seus pais”, afirma Luciana Leis. Veja mais sobre o assunto em nossa coluna de Saúde Feminina com Prof. Dr. Mauricio Simões Abrão |
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