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03/09/2010 Fisioterapia ou academia? Você muitas vezes tem dúvida se deve procurar um professor de educação física ou um fisioterapeuta ? Veja aqui as explicações e não se engane mais... Quando sentimos alguma dor relativa ao sistema músculo-esquelético, o que vem a nossa cabeça?”...Estou enferrujado, preciso fazer alguma atividade física...” “...Acho que vou ao ortopedista para que ele me passe algum remédio e algumas sessões de fisioterapia...” Mas a questão é: Qual profissional estará mais apto a atender as minhas necessidades? Analisando do ponto de vista curricular, a fisioterapia tem como um de seus objetivos principais realizar tratamentos de cura diagnosticados pelos ortopedistas e fisiatras. Já a Educação Física tem como principal objetivo promover uma conscientização corporal, educando o paciente/aluno para a prevenção de determinadas patologias e uma melhor qualidade de vida, utilizando como ferramentas a prática de esportes e a pedagogia. Isso, na prática, quer dizer que o profissional de educação física e o profissional de fisioterapia se complementam. Vamos tomar como exemplo um quadro clínico onde temos um paciente com dores fortes no ombro direito seguidos de espasticidade (enrijecimento muscular), edemas (inchaços) e perda da mobilidade articular onde após uma consulta ao ortopedista foi diagnosticado uma inflamação na bursa (cápsula articular) denominada bursite. Neste caso o primeiro passo é eliminar o processo inflamatório e suas complicações, e para isso nada melhor que um antiinflamatório que só poderá ser prescrito pelo médico. O segundo passo seria algumas sessões de fisioterapia a fim de reabilitar o paciente as suas funções cotidianas utilizando equipamentos eletroterápicos e cinesioterápicos como instrumentos de trabalho. Então até o segundo passo promovemos apenas a cura da bursite. Mas e sua prevenção? Alguns profissionais orientam o paciente a eliminar do dia-a-dia as tarefas que o levaram ao quadro inflamatório, limitando-o. Mas será essa a solução? A solução seria a inclusão de um terceiro passo, onde um profissional de educação física capacitado promoveria ao paciente/aluno atividades de fortalecimento músculoesquelético evitando assim qualquer limitação, prevenindo-o de dores futuras. O importante é sabermos diferenciar as funções de cada profissional para que possamos saber suas possibilidades e suas limitações. O profissional de educação física não pode em maneira alguma iniciar um tratamento terapêutico sem um diagnóstico mais preciso da patologia em questão, observando se a mesma se encontra na fase aguda ou crônica. É importante também observarmos as terapias alternativas, baseadas em massagens e manipulações, que prometem resultados milagrosos. Estas terapias devem ser executadas por profissionais capacitados e em sua grande maioria se limita apenas a utilização de “cremes e mãos” como instrumentos de trabalho. Em resumo, devemos conhecer as funções de cada profissional para que possamos, dessa forma, seguirmos a linha correta de solução de nosso problema sem uma eventual complicação. Veja mais sobre o assunto em nossas colunas de Avaliação e Orientação Física com Profa Priscilla de Arruda Camargo, Ortopedia e Saúde com Dr. Roberto Ranzini e Musculação com Prof. Amauri Altieri Veja também o Módulo de Corrida e a Coluna de Corrida com Prof. Emerson Vilela |
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