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22/05/2006
Diminua as dores nas costas com Rolfing

Toques profundos, boa postura e uso correto dos movimentos liberam tensões

De acordo com estimativas da Organização Mundial de Saúde, cerca de 80% das pessoas de todo mundo sentem ou sentirão dores nas costas. Na maioria dos casos, a culpada é a má postura. Aquela sensação de carregar o mundo nas costas desaparece quando se aprende a maneira correta de dormir, sentar e andar. “O rolfing faz um trabalho de reestruturação corporal e de educação do movimento, além de promover autoconhecimento e autodesenvolvimento. A percepção dessa reintegração permite ao paciente reorientar-se espacialmente, melhorando o seu alinhamento em relação à gravidade”, explica a fisioterapeuta e rolfista do Canto do Corpo, Ângela Saboya Reich, que no dia 8 de julho, às 10h, irá promover uma palestra gratuita sobre o assunto.

Quando o músculo é muito sobrecarregado ou sofre algum acidente, as fáscias - tecido conjuntivo que envolve os músculos além de conectá-los aos ossos - produzem fibras de colágeno. Em excesso, elas acabam endurecendo tendões e ligamentos, o que dificulta a oxigenação deles. “Com o rolfing - marca registrada do Rolf Institute for Structural Integration – o especialista libera tensões existentes em segmentos corporais e diminui o encurtamento da rede de tecido conjuntivo, melhorando a sua relação com as outras partes do corpo. A pessoa ganha equilíbrio e economia funcional, porque não precisa gastar muita energia para realizar movimentos básicos do dia-a-dia”, explica a especialista do Canto do Corpo. O rolfista toca profundamente essa região, de forma lenta e intensa, utilizando os dedos, pulsos e cotovelos. Além disso, o rolfista ensina à pessoa como usar o corpo sem sobrecarregá-lo durante as diferentes atividades.

Ao longo da vida, os hábitos errados fazem o corpo perder o encaixe perfeito. Para não sentir dor, ele se adapta a esses “vícios” de postura e acarreta um desequilíbrio físico e emocional. As fáscias - ou tecido conjuntivo - ficam espessas e se “colam” em estruturas à sua volta quando há inflamação, imobilidade, aumento de carga, desalinhamento e processo de cicatrização. “Nas áreas em que isso acontece, os movimentos e a circulação de líquidos podem ficar restritos. Como o corpo é todo interligado, essa ‘colagem’ pode ocasionar em dor e desalinhamento de outras partes do corpo”, diz Ângela. Segundo a especialista, com esse método de integração estrutural é possível adquirir mais flexibilidade dos músculos e movimentos mais leves, além de conservar a energia do corpo e evitar desgastes e, conseqüentemente, o estresse.

Geralmente o tratamento inicial é feito em dez sessões e tem o objetivo de otimizar o potencial de cada um. Cada sessão serve de pré-requisito para a outra porque é trabalhado de suporte em suporte. Os resultados obtidos são: boa postura, alinhamento, equilíbrio e fluidez, liberação de tensões, conforto, bem-estar, autoconfiança, maior vitalidade, disposição física, flexibilidade e leveza. O método foi criado nos Estados Unidos por Ida Rolf.





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