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28/05/2010
Alimentos magros também geram gordura

Os norte-americanos estão mais obesos que nunca -- e mais do que nunca a população consome produtos com índices rebaixados de gordura. Diante dessa aparente contradição, a American Heart Association (Associação Americana do Coração) lançou um documento que levanta questões importantes com relação ao consumo de alimentos com baixo teor de gordura. Esses alimentos proliferam nos supermercados e já seriam consumidos, de uma forma ou de outra, por mais de 90 por cento da população nos Estados Unidos.

Muitos produtos trazem rótulos mostrando que possuem pouca gordura e, dessa forma, os consumidores pensam que podem comer à vontade.

Alguns produtos com índices de gordura rebaixados podem possuir tantas calorias, ou mais, do que os seus correspondentes não modificados porque têm mais açúcar ou, então, outros ingredientes que lhes foram acrescentados para dar mais sabor. Além disso, consumindo muitos produtos de baixas calorias, as pessoas podem não estar obtendo as chamadas "gorduras boas" em quantidade suficiente. Segundo nutricionistas, é possível que as pessoas não estejam consumindo ácidos graxos, como por exemplo o ômega 3, que são benéficos para reduzir o risco de doenças cardíacas. Com o olestra, um óleo artificial usado na produção de batatas fritas e de outros snacks, os fabricantes estão substituindo as vitaminas lipossolúveis e aí não se sabe se bloquear a absorção de gordura não terá algum efeito prejudicial a longo prazo.

O olestra, que não é absorvido pelo organismo, pode provocar problemas digestivos, cólicas intestinais, gases e diarréia. Também interfere na absorção de vitaminas A, D e E.

Ainda que algumas pessoas estejam preocupadas com a forma física, a maior parte da população tem um estilo de vida sedentário, o que agrava o problema da obesidade.

A associação aconselha o consumidor a estar atento à quantidade de alimento que ingere, principalmente quando compra comida já feita.

Para que a decisão seja tomada de forma bem consciente, aconselhamos o consumidor a consultar sempre a informação nutricional exposta nas embalagens dos produtos com baixo teor de gordura e a reparar não apenas na quantidade de gordura de cada porção, mas no total de todo o pacote.

O controle da gordura ainda é, sem dúvida, uma forma aceitável de perder ou manter peso, mas é preciso uma atitude balanceada, não descuidando do tamanho das porções, nem do consumo de alimentos com índices naturalmente baixos de gordura, tais como as frutas e os vegetais, especialmente frescos e fáceis de achar

Veja mais sobre o assunto em nossas colunas de Nutrição com Dra. Rosana Farah e Por Dentro do seu alimento com Dra. Nicole Valente





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