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12/02/2010
Carnaval e transmissão de doenças

Durante o Carnaval crescem as chances de contágio de doenças respiratórias, bucais, sexualmente transmissíveis e até meningite.

Para muitas pessoas o Carnaval é a época mais esperada do ano. A festa, uma das mais populares do Brasil, costuma reunir milhares de pessoas para dançar e comemorar nas ruas ou em salões. Infelizmente, por trás de toda essa animação existem ameaças que podem colocar a saúde dos foliões em risco.

Nem todos estão preparados para a verdadeira maratona que costuma ser o carnaval brasileiro. Nas festas de rua, a ingestão de bebida alcoólica, a má alimentação e os longos trechos percorridos a pé – pelas escolas de samba e pelos blocos de rua – podem deixar os foliões debilitados, com o sistema imunológico abalado.

“Durante os quatro dias ou até uma semana de folia, a pessoa que não se alimentar direito, se hidratar, dormir cerca de oito horas por dia, acaba expondo a sua saúde a diversos perigos”, ressalta o médico infectologista, Dr. Artur Timerman, chefe do setor no Hospital Professor Edmundo Vasconcelos.

Os riscos são ainda maiores para aqueles que não dispensam conhecer novas pessoas e experimentar beijos sem compromisso. Durante um beijo na boca, junto com as trocas naturais de saliva, ácidos e microorganismos que fazem parte da flora bucal pode acontecer também troca de bactérias e vírus causadores de doenças, como gengivite, cárie, amidalite, faringite, mononucleose (conhecida como doença do beijo) e até meningite.

As possibilidades crescem ainda mais quando o número de parceiros beijados também aumenta. Um estudo recente realizado pelo Instituto de Saúde Infantil de Londres e pela Agência Britânica de Proteção Sanitária concluiu que as chances de se contrair meningite entre os jovens que beijam várias pessoas é quatro vezes maior do que a média. “Trocar beijos com várias pessoas, somado a um cenário de baixa imunidade, aumenta ainda mais a exposição a seres de alta virulência. Isso sem falar das doenças sexualmente transmitidas, como herpes, gonorréia, sífilis, hepatite B e o HIV”, alerta Timerman.

No ambiente dos salões de bailes de Carnaval, o médico especialista em imunidade alerta que estão reunidos riscos do verão e do inverno. “Aglomerações em locais fechados podem acarretar em infecções do trato respiratório”, afirma Dr Timerman. Esse aviso serve para todos os tipos de ambientes fechados com alta concentração de pessoas. A quantidade de bactérias e outros seres que podem transmitir doenças também fica alta e aqueles que estiverem com o sistema imunológico enfraquecido, tornam-se vítimas fáceis desses males.

Para fortalecer o organismo e melhorar o pique durante a folia, o ideal é ingerir bastante água e líquidos não-alcoólicos como sucos naturais, se alimentar corretamente e procurar intercalar o agito com períodos de sono e descanso de pelo menos oito horas.

Veja mais sobre o assunto em nossa coluna de Cardiologia e Saúde com Dr. Augusto Uchida e Saúde Feminina com Prof. Dr. Mauricio Simões Abrão





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