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15/05/2006 Coronárias O coração é uma bomba que ejeta, diariamente e incessantemente, toneladas de sangue através de suas câmaras cardíacas. No entanto, o suprimento de nutrientes e oxigênio para o miocárdio (nome dado ao músculo do coração) não é realizado pelo sangue que circula dentro do coração, pois não existem canais circulatórios dentro das câmaras conectados a ele, e sim através das artérias coronárias. A longevidade do coração está diretamente relacionada com a saúde das coronárias. Estas sofrem com o decorrer dos anos um processo natural e, que pode ser intensificado por fatores ambientais, de deposição de colesterol e triglicérides (transportado pelas lipoproteínas), formando placas de ateroma. O vaso fica cada vez mais congestionado com placas cheias de lipídeos e ou tecido fibroso, reduzindo a capacidade de perfusão sangüínea e tornando o miocárdio isquêmico. Esta situação costuma resultar em dores torácicas, ou angina do peito. Estas dores se tornam particularmente pronunciadas durante o exercício. Por isto que o estresse do exercício é utilizado com freqüência para documentar ou avaliar este quadro. Um coágulo sangüíneo - ou trombo - alojado num dos vasos coronarianos pode afetar profundamente a função normal do coração. Esta forma de "ataque cardíaco", ou mais especificamente infarto do miocárdio, pode ser branda, porém um bloqueio mais completo acarreta um dano profundo e pode resultar em morte. Existe uma capacidade importante no homem de se proteger contra este processo de aterosclerose. Com o decorrer dos anos, desenvolvemos uma circulação colateral coronariana (neovascularização) que auxilia no suprimento sangüíneo cardíaco, em função do envelhecimento natural das coronárias. É por esta razão que um infarto em uma pessoa jovem é mais perigoso que em uma pessoa mais velha. O jovem ainda não sofreu o processo de neovascularização, tendo assim, mais probabilidade em obstruir uma artéria principal e sofrer um infarto de grande extensão. ATIVIDADE FÍSICA, CORONARIOPATIAS E HIPERTENSÃO: vários estudos foram publicados comparando a prevalência da doença arterial coronariana entre populações ativas e sedentárias. As conclusões que podemos tirar se baseiam em: 1) o mais importante é a manutenção e a regularidade da atividade física até idade mais avançada; 2) exercitar-se dentro de limites prescritos por profissional da área pode evitar excessos e sobrecargas do trabalho cardíaco; 3) o treinamento cardiorrespiratório (aliado a outros fatores que devem também ser modificados) tem, sabidamente, profunda influência nos lipídeos (gordura) e lipoproteínas plasmáticas (colesterol); 4) a hipertensão, o segundo dos três maiores fatores de risco, também parece responder positivamente a um treinamento controlado e orientado (endurance); no entanto, são maiores as evidências favoráveis a que os exercícios de endurance tenham ação eficiente em reduzir a pressão arterial, particularmente quando associados à redução ponderal (emagrecimento) e da ingestão de sal; 5) com relação ao fumo, o terceiro dos principais fatores de risco, o exercício tem papel relevante. Aqueles que adotam um estilo de vida ativo logo compreendem que o fumo não é compatível com seus novos objetivos e prioridades, e muitos são capazes de se libertarem da sua dependência; Assim, com relação aos fatores de risco de doença arterial coronariana (DAC), a atividade física de endurance cardiorrespiratória pode condicionar alterações positivas no perfil de risco da DAC, aparentemente reduzindo o risco total de um ataque cardíaco, de um acidente vascular cerebral e da hipertensão. As evidências demonstram os benefícios profiláticos da atividade física moderada, controlada e prolongada. Veja mais sobre o assunto na coluna de Cardiologia com Dr. Ricardo T. de Carvalho. |
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