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04/10/2008 Fenilalanina e a saúde A Associação Brasileira de Nutrologia (Abran) comemorou a decisão da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) sobre a nova tabela que indicará a quantidade de fenilalanina presente nos alimentos, a partir do próximo ano. Para os nutrólogos, as informações ajudarão as pessoas com fenilcetonúria - doença rara que compromete a digestão de proteínas - a controlar corretamente a dieta diferenciada. De acordo com o Dr. Carlos Alberto Werutsky, médico nutrólogo e diretor da entidade, a nova tabela será um grande passo para informar corretamente os fenilcetonúricos. "É claro que a pessoas com aversão a fenilalanina precisam receber orientação médica sobre o consumo de certos alimentos, mas devido à enorme quantidade de produtos e ingredientes industrializados, a Anvisa se torna o órgão mais adequado para indicar a composição química e detectar os graus variáveis de fenilalanina dos alimentos", esclarece. O Ministério Público Federal exigiu que a quantidade de fenilalanina fosse apresentada nos rótulos dos alimentos, mas a Anvisa informou que a inclusão dessas informações seria inviável, pois a quantidade de pessoas com a doença é pequena. Estima-se hoje que um a cada 10 mil recém-nascidos seja portador de fenilcetonúria. "O ideal é trabalhar diretamente com a população de fenilcetonúricos. Além disso, a tolerância à fenilalanina é diferente entre os pacientes, por isso seria perigoso generalizar as informações", explica o diretor da Abran. A fenilalanina é um composto natural encontrado nas proteínas, vegetais ou animais. Está presente, por exemplo, no aspartame, peixes, frango, arroz e feijão, em diferentes quantidades. É essencial para o funcionamento correto do organismo humano. Porém, segundo o Dr. Werutsky, para quem sofre com a fenilcetonúria, a fenilalanina é um componente perigoso. Quando ingerida, não consegue ser absorvida e se acumula no organismo até se tornar um composto tóxico. A fenilcetonúria pode ser detectada através da triagem neonatal, ou "teste do pezinho". Se não tratada, as alterações aparecem com cerca de um ano de vida. O atraso no desenvolvimento psicomotor, no andar e no falar, hiperatividade, convulsões, tremores e microcefalia, estão entre os principais sintomas da doença. "Os pacientes com fenilcetonúria necessitam de uma alimentação adequada, sem fenilalanina. Por isso, a tabela da Anvisa será um grande passo para os doentes, com ela eles saberão exatamente o que podem e não podem comer", completa o médico. Veja mais sobre o assunto em nossas colunas de Nutrição com Dra. Rosana Farah e Por Dentro do seu alimento com Dra. Nicole Valente |
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