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02/06/2008 Mau hálito tem solução Problema atinge mais 40% da população, mas quem tem não sente O mau hálito (ou halitose) existe na população desde o princípio da humanidade. Tanto em referências históricas, como na literatura (tanto em comédias com em tragédias) existe a menção de personagens que apresentam terrível hálito. · Titus Marcius Plautus (254 - 184 a.C.), dramaturgo romano, classificou o “mau cheiro da boca” como uma das muitas causas da infidelidade conjugal, e deixou escrito: “O hálito de minha esposa tem um cheiro horrível, melhor seria beijar um sapo”. · O autor Russo P. Süskind (1855) em seu ensaio “O Perfume” : ...E vai o aroma do hálito diretamente para o coração... · Jó (19.17) “... O meu hálito é intolerável à minha mulher,...” · Plutarco (6 – 120 d.C.) em “Escrevendo sobre Moralidade”, diz que o tirano Heron de Siracusa, após ter sido informado pelo médico sobre seu hálito, repreendeu sua esposa dizendo: “Por que não me advertiste que meu hálito te fere a cada vez que te beijo?” Ao que ela respondeu: “Sempre pensei que o hálito de todos os homens tivesse esse terrível odor!” Talvez este seja o maior problema de quem tem mau hálito: descobri-lo. Como o nariz se acostuma com o cheiro, a chamada fadiga olfatória, quem tem mau hálito não o sente, e quem sente- o namorado, o marido, o amigo, nem sempre se sente confortável em abordar o assunto. Segundo o Dr. Sérgio Salomão Abdala Caruí, especialista no assunto, a dica é ter uma conversa particular com a pessoa que apresenta o problema, pois o mau hálito pode causar uma discriminação social importante que acaba por isolar o indivíduo do convívio social ou então faz com que ele se retraia e tenha até problemas profissionais (vendedores, médicos, professores etc.). Faça um teste Apesar de outro ter papel importante no diagnóstico, uma avaliação pode ser feita pela própria pessoa. Depois passe a língua no punho e aguarde 30 segundos. Cheire o local. Se notar um aroma desagradável e foram assinalados dois ou mais itens é melhor perguntar a uma pessoa de confiança. O mau hálito tem solução “Uma boa notícia é que o problema tem solução”, garante o Dr. Salomão. E ela não está nas balas ou enxaguatórios bucais que só marcaram temporariamente o problema. A solução está em descobrir a causa do mau hálito, que não é uma doença e sim um sintoma. Possíveis causas · Variações fisiológicas e adaptativas do indivíduo · Hora do dia · Hábitos alimentares · Higiene oral · Uso de próteses dentárias · Doenças nos pulmões, esôfago e nas vias aéreas e digestivas superiores · Doenças sistêmicas e psiquiátricas, e mais de 50 outras origens que precisam ser investigadas e tratadas. Por esta razão o especialista na área tem que atuar como um clínico geral, investigando todos os sintomas do paciente. “Um paciente pode apresentar mau hálito decorrente de um diabetes ou uma escamação na pele pode ser a chave para se diagnosticar uma síndrome que causa o mau hálito”, explica o especialista. Medidor de hálito portátil Tratado o problema, pode ainda surgir uma insegurança no paciente. Neste caso ele pode adquirir o medidor de hálito portátil, que lhe dará tranqüilidade em todos os momentos. “Não podemos esquecer que um hálito agradável pode influenciar numa entrevista de emprego ou mesmo nas conquistas amorosas, já que ele é também responsável pela liberação dos ferormônios”, conclui o Dr. Salomão que despertou para o problema após estágio na universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Serviço: Dr. Sérgio Salomão Abdalla Caruí Hospital Paulista www.hospitalpaulista.com.br Rua Diogo de Faria, 780 – Vila Clementino – SP ((11) 5087.8700 – opção 2 Rua Batatais 460, 11º andar - Jardim Paulista (Telefone 3885-8119 ) |
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