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06/03/2006 Triathlon: esporte completo? Ser um triatleta não é tarefa das mais fáceis. É preciso empenho, dedicação, seriedade e um físico privilegiado, pois o esforço é muito intenso. “Ele deve ter um bom desenvolvimento em pelo menos uma das três modalidades. É importante iniciar com duathlon ou biathlon, e depois partir para o triathlon propriamente”, explica o professor de Educação Física e técnico de triathlon Rodrigo Contó. “Uma das partes fundamentais na iniciação é agendar o dia-a-dia, a fim de cumprir a rotina de treinamento, sobrando tempo para o trabalho, a família, a vida social e o descanso”, completa. De um esporte para outro A maioria dos triatletas amadores, ou seja, que não vivem do triathlon e são profissionais de outras áreas, começaram a se dedicar a pelo menos um dos esportes, como é o caso do publicitário Marcelo Apovian, 31 anos. “Fui esquiador de neve profissional por 13 anos, participei de duas Olimpíadas de Inverno e quatro mundiais. Para me preparar fisicamente corria de 6 a 12 km, cinco vezes por semana. Em 99 sofri um grave acidente e tive múltiplas fraturas na perna esquerda. Fui obrigado a abandonar o esqui. Como já corria, foi um ‘pulo’ para o triathlon. Comecei a nadar, e dois meses depois a pedalar. Em menos de seis meses fiz minha primeira competição. No mesmo ano fiz o Meio Ironman”. O gerente de marketing Pedro Lupo, de 37 anos, também mudou de esporte. Era jogador de vôlei de alto nível, mas acabou migrando para o triathlon. “Pratico o triathlon desde os meus 23 anos. Queria fazer uma atividade completa e que não fosse maçante. Além disso, o triathlon ainda tinha aquela aura romântica do Ironman, em que atletas se desafiavam, e também a si mesmos, por um ideal. Passei a freqüentar uma academia em que várias pessoas disputavam essas provas e aí, ficou fácil. Mas fui muito cauteloso, porque tinha consciência que precisava recuperar a condição física dos tempos de atleta de voleibol. Fiz uma boa base para poder, então, treinar especificamente”. Rotina desgastante O treino diário é puxado. Intercalam-se os treinos de musculação, corrida, bicicleta e natação. A dedicação é de, no mínimo, duas horas por dia, ou, muitas vezes, duas vezes por dia. Para isso, é preciso ter boas noites de sono e uma alimentação balanceada. As orientações de um nutricionista são imprescindíveis. Acima de tudo, são importantes o bom senso e o equilíbrio: não ultrapassar os limites do corpo. Pedro Lupo diz que seu lema é “escutar o corpo” e respeitá-lo”. Os treinos devem ser individuais. Elaborados e acompanhados por um técnico especialista em triatlhon, para melhores resultados e segurança. As variações de intensidade devem ser ajustadas de acordo com a condição física do aluno e seus objetivos. Existem várias formas para elaboração de um treinamento. O professor Rodrigo nos dá um exemplo de uma rotina semanal:
As lesões são inevitáveis quando se fala em trabalhar o corpo no limite, buscar resultados, abaixar os tempos. Porém, são muito prejudiciais quando obrigam o atleta a parar por um tempo longo e precioso. Lupo é um privilegiado por nunca ter tido lesões. Mas, em geral, dá pra notar que, para os atletas, o desafio e o prazer da prática são mais estimulantes do que os contratempos.
Para quem quer começar: 1. planejamento adequado da periodização e manutenção da performance individual no nível desejado; 2. hidratação durante os treinos; 3. definir previamente número de competições; 4. fortalecimento neuro-muscular. Todos nós temos iguais condições de nos tornarmos um triatleta. Basta determinar os objetivos, ajustar os horários, e seguir as orientações de um profissional da área, tentando aproveitar o máximo dos treinamentos e melhorar o desempenho. Veja mais sobre o assunto em nossa coluna de Avaliação e Orientação Física com Profa. Priscilla de F. de Arruda Camargo, na coluna de José Carlos Altieri com Dicas de Atividade Física e na coluna de Corrida com Prof. Emerson Vilela |
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