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20/02/2006
O que usar: light ou diet?

Você tem dúvidas de qual a diferença entre o light e o diet? É comum as pessoas se confundirem e usarem de maneira errada não obtendo assim, o resultado esperando, podendo até prejudicar a saúde.
Os produtos lights foram criados para quem não quer ingerir muitas calorias e para quem precisa controlar o peso. Ele tem, no mínimo, 25% de calorias a menos do que sua versão tradicional. Normalmente diminui-se ou até retira-se açúcar e gorduras. Já os diets ou também chamados de dietéticos, são todos os itens isentos — ou quase — de um nutriente específico. Trata-se de uma restrição alimentar. Por exemplo, açúcar no caso dos diabéticos, sal em relação aos hipertensos e glúten para quem tem a doença celíaca. Como em geral, ao se reduzir o açúcar, o valor calórico diminui, é possível que um alimento dietético seja útil para quem deseja emagrecer, como é o caso dos refrigerantes. Mas nem sempre é assim. Chocolates e sorvetes diets, por exemplo, são arriscados para quem quer emagrecer. Eles são isentos de açúcar, mas em contrapartida, para não perder o sabor e a consistência eles levam mais gordura do que o normal, portanto, podem acabar sendo bem calóricos.

Para tirar a dúvida se o alimento é diet ou light não basta confiar na classificação carimbada na embalagem. Os especialistas reforçam que é importante conferir a composição no rótulo. No caso de restrição de sódio, por exemplo, só compre se ela estiver clara. Quando o objetivo é emagrecer, compare o valor calórico do produto com similares — light ou não.

No caso dos ovos, cinqüenta gramas de ovo light — o equivalente a uma unidade — podem conter no máximo 4,3 gramas de gorduras. Um ovo tradicional possui, em média, 5,8 gramas do nutriente. Essa pequena diferença envolve uma série de vantagens. A versão light tem menos colesterol e menos calorias. No caso dos leites, existe o light e o desnatado, qual é a diferença? No caso do desnatado, ele não contém gordura nenhuma, já o light, assim como o semidesnatado, possui cerca de 2% do nutriente. Mesmo tendo um pouquinho a mais de gordura, este valor não compromete e ainda fornecem para a saúde os ácidos graxos benéficos.

Se você fica na dúvida se deve ou não trocar os alimentos diets pelos lights, a resposta é depende, pois nem sempre a troca será benéfica. Existem alguns nutrientes, como a vitamina A que necessitam do transporte da gordura, ou seja, são chamadas de lipossolúveis. Então, quando a gordura é retirada, a vitamina também “se perde”. É por isso que algumas marcas acabam lançando versões light enriquecidas. Para a troca realmente valer a pena a redução calórica em relação ao produto tradicional, deve ser de pelo menos 25% de diminuição.

Para as pessoas que possuem colesterol elevado (os hipercolesterolinêmicos), a indicação são os alimentos light. São indicados por serem pobres em gordura animal, portanto, evitam aumentar o colesterol. Isto estende-se para todos alimentos como leites, iogurtes, queijos, que, por serem de origem animal, têm gordura, mas se esta for reduzida, o problema está controlado. Só não se engane, que, por ser light a quantidade está liberada. Um grande erro é a pessoa que está de dieta, exagerar; lembre-se, no fundo a redução é de apenas 30% das calorias. Se você, por exemplo, comer o dobro do que comeria, a vantagem será drasticamente diminuída. Fique atento(a)!

Muitas vezes, um aminoácido que forma o aspartame, a fenilalanina, está presente. Quem deve ficar de olho nesta informação são os portadores de uma doença chamada de fenilcetonúria, que são as pessoas que não possuem a enzima capaz de quebrar o aminoácido e, portanto, não podem ingeri-lo. Do contrário, correm riscos de complicações neurológicas graves. Quem não tem o problema pode aproveitar produtos com aspartame sem alarde e receio.

Pois é, os produtos lights, assim como os diets, têm sua indicação, portanto, não saia ingerindo-os indiscriminadamente, seja consciente e tire o melhor proveito deles.





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