Calculadores Ritmo Gasto Calórico Aproveitamento IMC Risco Cardiovascular Índice Cintura Quadril Entrevistas |
Corrida Veja aqui! |
Aulas Sentir Bem Veja aqui! |
Tabelas Gasto Calórico |
Testes Teste seus conhecimentos sobre saúde e fitness |
08/10/2007 Fraturas por estresse Tendo como causa principal a sobrecarga na repetição de movimentos, a fratura por estresse pode atingir desde os atletas profissionais até praticantes de exercícios de final de semana Dores durante ou após atividades físicas podem ser sinal de fratura por estresse, que ocorre em conseqüência de uma sobrecarga de exercícios físicos com a mesma intensidade, provocando um desgaste ósseo. Diferente do que muitos pensam, as lesões não ocorrem apenas em atletas profissionais, mas também em iniciantes de academia, mulheres com distúrbios ósseos e, principalmente, em atletas de final de semana. O ortopedista Marcelo Acherboim, especialista em traumatologia do esporte explica que apesar das fraturas por estresse poderem atingir vários grupos de pessoas, elas ocorrem de maneira diferente. “Nos atletas de final de semana elas acontecem pela falta de preparo físico e nos profissionais, principalmente, pelo excesso de treinos”, diz. O primeiro sinal de fratura por estresse é a dor, que pode ser de moderada à intensa, mas apesar disso não é de fácil diagnóstico, já que é confundida com dor muscular e não é detectada, em estágio inicial, pelo raio x convencional. Desta forma, a fratura só é percebida quando há formação de um calo ósseo, pela união de microfraturas, entre a 1ª e a 3ª semana. Mas, normalmente, percebida antes da fratura real. Acherboim destaca que em casos de suspeita de fratura por estresse é importante a interrupção imediata dos treinamentos para que não haja complicação posterior. “Para melhorar o desempenho vários atletas ignoram os sinais do corpo, como as dores, e em casos de fraturas por estresse, a continuidade dos exercícios pode gerar uma fratura de mais difícil tratamento” explica. Os membros afetados pelas fraturas por estresse são os inferiores, em especial os pés, a tíbia, o fêmur e a bacia, lesionados, na maioria das vezes, por caminhadas e corridas, as principais atividades que desencadeiam as lesões. As fraturas por estresse são tratadas com repouso e anti-inflamatórios, não sendo necessário o uso de corticóides. Mas em todos os casos é necessário a procura de ajuda médica para a indicação do melhor tratamento. Algumas vezes é necessário imobilizar o membro afetado e, em casos mais graves ou de recidivas, pode ser necessária cirurgia. O ortopedista alerta quando ao uso de medicamentos. “Corticóides sem indicação podem piorar a lesão, já que tendem a “mascarar” a fratura”. O melhor remédio ainda é a prevenção, e para isso é importante que os atletas, profissionais ou não, estejam atentos a alguns cuidados, como alongamentos, roupas e tênis adequados e aos limites do corpo. “Fazer um planejamento de exercícios, acompanhado de um profissional, para evitar a sobrecarga e dar importância aos períodos de repousos entre as atividades, é um grande passo na prevenção”, finaliza Acherboim. Serviço: DR. MARCELO ACHERBOIM é ortopedista, cirurgião, especializado em Traumatologia do Esporte, Ortopedia Geral e Infantil, Artroscopia e Cirurgia do Ombro, Artrose e Prevenção da Osteoporose. Formação e Residência - Faculdade de Medicina da USP Atendimento Clínica Accura 2ª a 6ª feira Novo local de atendimento Centro Médico Fleury Todas às terças-feiras das 8:30 às 12:30h e quintas-feiras das 15h00 às 19h00 Veja mais sobre o assunto em nossas colunas de Ortopedia e Saúde, com Dr. Roberto Ranzini |
Encontre os melhores preços de medicamentos e leia bulas
Conheça cinco motivos para não tirar cutículas
5 Fatos que todos devem saber sobre HEMORROIDAS
O novo avanço das próteses e órteses
Cuidados com o enxaguante bucal