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03/09/2007
Alimentos que "estufam"

O QUE HÁ POR TRÁS DOS ALIMENTOS QUE "ESTUFAM"?

Nutrólogos e nutricionista são muito procurados por causa de problemas digestivos, especialmente os que têm relação com o mau funcionamento intestinal. É fácil compreender as causas, hoje muita gente abre mão de uma dieta funcionalmente adequada e ingere frituras ou junkie-food, alimentos apimentados e embutidos em grande quantidade. Aí vem a sensação de abdômen estufado, por causa da fermentação. Alguns vegetais, que são bons nutrientes, como feijão, brócolis e pimentão podem produzir este efeito. A digestão fica lenta, o abdome distende e há grande produção de gases.

Associam-se estes sintomas ao ganho de peso, o que não é verdade. O que a maioria das pessoas não sabe, é que esta situação, quando crônica, pode levar a sérias alterações da flora intestinal, e da absorção de nutrientes toxinas através dos intestinos. Este processo se chama Disbiose, há uma grande mudança na proporção entre bactérias benéficas a nosso organismo e bactérias nocivas.

Este mal pode ser agravado pelo uso de antibióticos, estresse e pelo envelhecimento que modifica a capacidade de absorção de nutrientes. Há mais bactérias em nosso trato digestivo que o número de células do corpo humano e, portanto, fica fácil entender o que acontece quando há uma desproporção entre elas. A fermentação se altera, o meio ideal para absorção de nutrientes se modifica, a dinâmica intestinal muda e o tempo de permanência dos alimentos dentro do intestino podem ser acelerados ou lentificados e à produção de toxinas pelas bactérias patogênicas e pelos alimentos modificados associa-se uma maior facilidade de passagem dessas toxinas e outras substâncias pela parede intestinal levando, por exemplo, a quadros de alergia e fadiga crônicas.

Prevenir é a atitude correta. Devemos evitar alimentos "danosos" como açúcar refinado, gorduras (embutidos, bacon, carne de porco), queijos, chocolate, refrigerantes, bebidas alcoólicas e, para muitas pessoas, até o pão, o leite e certas frutas (maçã, pêra, ameixa vermelha, cereja, uva). Portanto, quando tentamos evitar a fermentação e os gases estamos cuidando de nossa saúde de uma maneira mais abrangente do que se pensa.

O ideal seria procurar ajuda profissional, mas a idéia é evitar os alimentos nocivos e principalmente os antibióticos. Dar preferência a alimentos funcionais que, além de não fermentarem, são fontes de energia para as bactérias boas como legumes com fibras, alimentos integrais, mel, frutas não fermentativas, arroz, batata, frango sem pele, peixes e gorduras de origem vegetal (óleo de girassol, azeite).

Essencial também é a ingestão dos probióticos, lactobacilos e bifidobactérias vivos, através de iogurtes e lácteos ou de preparados específicos. Estes cuidados com nosso intestino e nossa flora são essenciais para a saúde geral e cada vez mais ouviremos informação sobre benefícios advindos desta estratégia, como prevenção de alguns tipos de câncer e de doenças cardiovasculares e manutenção de um sistema imunológico eficiente.

Veja mais sobre o assunto em nossa colunas Por Dentro do Alimento com a Nutricionista Nicole Valente





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