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23/07/2007
Esportes de aventura: aventure-se!

Imagine você de um lado para outro, viagens infindáveis, relatórios com prazos expirando, trânsito caótico e, ainda por cima dentro de um terno ou tailleur! A selva da cidade grande vai fazendo com que acumulemos tensões, mau-humor, contrariedades e perda de energia. A atividade física é, sem dúvida, uma maneira de recuperarmos a energia perdida, de relaxar e liberar o estresse. Melhor ainda se for ao ar livre, próximo da natureza. Assim, o Ecoturismo e os esportes de aventura vão ganhando cada vez mais força e espaço: são praticados em locais paradisíacos, onde nos deparamos com rios, florestas, ribanceiras e cachoeiras. Vários objetivos e benefícios podem ser destacados na prática dos esportes de aventura para reduzir o estresse dos praticantes, sobretudo os executivos e empresários. A realização de atividades ao ar livre serve não apenas como "válvula de escape" às tensões do cotidiano, mas também possibilita o desenvolvimento de muitas habilidades essenciais nos ambientes corporativos, tais como liderança, organização e gerenciamento de tempo e risco. Além disso, os participantes dessas atividades ganham também um importante e saudável canal de contato com a natureza. Este contato com a natureza constitui um cenário ideal para se gerar reflexões e estimular transformações.

A cada dia surgem novos adeptos que estão trocando os halteres pelo remo, os ferros por mosquetões. As agências especializadas em turismo de aventura, já não recebem apenas praticantes eventuais e curiosos em suas dependências. Muitos desses clientes cativos são moradores de grandes cidades, cansados do estresse do dia-a-dia que vão em busca de atividades que simultaneamente relaxem a mente e ajudem a manter a forma. E é justamente isso que oferecem os esportes de aventura. Vamos saber do que se trata cada um deles?

* As modalidades variam emoções e trabalham o corpo

Que tal entrar em forma com uma boa dose de adrenalina? Não, não se trata de uma nova atividade das grandes academias de ginástica, mas de sair desse ambiente costumeiro e praticar esportes de aventura em contato com a natureza. Rafting, Rapel, Canyonig, Bóiacross, Caiaque, Trekking, Travessia, Arvorismo, Cascading e Tirolesa são algumas das opções. Atividades que ajudam a entrar em forma (queimando calorias e definindo a musculatura) e, ao mesmo tempo, garantem diversão e fortes emoções.

A caminhada é a atividade mais difundida e praticada no ecoturismo. É também a mais simples e segura. Caminhar por trilhas ou pequenas estradas de terra em meio à natureza com cenários como mata atlântica, cerrado, montanhas, vales, canyons, leitos de rios etc. A maioria das caminhadas pode ser realizada em poucas horas, e seu objetivo, geralmente, é alcançar um atrativo como uma cachoeira, um lago ou um mirante. Realizado o objetivo, os participantes retornam ao ponto de partida. Favorece a resistência aeróbica e cardiovascular dos praticantes. Trabalha principalmente os músculos da parte inferior. Auxilia no desenvolvimento da iniciativa e precisão, já que faz com que os praticantes deparem-se com diversas situações inusitadas no percurso.

A travessia é uma caminhada de maior duração, que tem como objetivo se deslocar de um local a outro (duas cidades, por exemplo), não havendo a necessidade de retorno ao ponto de origem. Exige mais esforço físico dos participantes, não apenas pela maior distância a ser percorrida, mas também pelo fato de que eles talvez precisem carregar mochilas com equipamentos de segurança, acampamento e suprimentos. Esta atividade também exige organização e planejamento mais detalhados do que uma caminhada, no que diz respeito a suprimentos e equipamentos, além de um sólido conhecimento da trilha, dos locais de passagem e de questões de segurança. A atividade também pode ser realizada como uma prova. O grupo é dividido em equipes, e estas desenvolvem e vivenciam diferentes critérios de avaliação de riscos, uma melhor comunicação, compartilhamento de informações e tomada de decisão sob pressão.

Todas as atividades com corda: Rapel, Tirolesa, Arvorismo, Cascading e Canyoning (ou canionismo) devem ser realizadas com instrução prévia de técnicas básicas de segurança e funcionamento dos equipamentos, e acompanhamento e suporte de instrutores e monitores especializados durante toda a sua duração.

O rapel é uma das atividades com corda mais praticadas e mais simples nos esportes de aventura. Consiste na descida com corda e equipamentos especiais de desníveis naturais ou artificiais como rochas, paredões, pontes etc. São duas as variáveis do rapel: positivo e negativo. No rapel positivo, o praticante faz toda a descida com os pés apoiados em uma superfície, enquanto no rapel negativo, o participante desce sem este apoio, ficando pendurado na corda.Tanto o rapel quanto o canyoning favorecem a resistência aeróbica e trabalham todos os músculos do corpo, principalmente os da parte superior. O praticante desenvolve a força, elasticidade, equilíbrio, flexibilidade e coordenação motora. O Rapel é excelente para lidar com a superação de limites. Desenvolve autocontrole e autoconfiança. Apesar de parecer uma atividade individual, tem na motivação do grupo a principal ajuda para que o participante consiga vencer seu desafio pessoal, promovendo uma integração eficaz.

O canyoning (ou canionismo) é a exploração do curso de um rio (ou parte dele). Passando por cânions e cachoeiras, o canyoning exige muito conhecimento técnico dos participantes e pode aglomerar diversas outras atividades dentro de si, como a travessia, o cascading e a tirolesa. Como o canyoning envolve uma série de técnicas e equipamentos, as pessoas devem receber um treinamento, participar de uma atividade prática para depois estar preparado para encarar um cânion ou cachoeira. Neste treinamento os participantes aprendem sobre os equipamentos, ancoragem, segurança e como o esporte deve ser desenvolvido em campo (tamanho da equipe, funções de cada integrante, estudo do local etc.).

Tudo isso levando em consideração o lugar definitivo de desenvolvimento da atividade. O grupo trabalha com informações reais. Através desta vivência, desenvolve-se espírito de equipe, responsabilidade, liderança, autoconfiança e organização, conceitos que serão aplicados na prática da atividade. E a partir das dificuldades inerentes ao canyoning, após a prática o grupo vai ter uma melhoria em habilidades como paciência, comunicação e gerenciamento de risco e tempo.

A tirolesa é a travessia entre dois pontos de grande desnível por uma corda esticada entre eles. Usando equipamentos específicos, o praticante “desliza” do ponto mais alto ao mais baixo, pendurado na corda. A atividade pode ser realizada em locais como montanhas, vales e cachoeiras. É uma das atividades mais simples e seguras com corda. Para a maioria das pessoas a altura causa medo e preocupação. Ao praticar tirolesa, a sensação de ter "vencido" a altura proporciona uma incrível sensação de liberdade, conquista e superação de limites. Deve ser realizada com total acompanhamento e suporte de instrutores e monitores especializados. Também pode ser realizada como um curso, onde os participantes têm um contato prévio com os equipamentos, aprendem as técnicas básicas e os conceitos de segurança. A tirolesa faz com que os participantes desenvolvam autocontrole e autoconfiança, além de estimulá-los na superação de seus limites e medos. O grupo tem um papel importante no apoio a cada participante, ajudando e incentivando nos momentos de maior dificuldade de cada um.

O arvorismo é o mais novo esporte de aventura praticado no Brasil. Proporciona um íntimo contato com a natureza, além de agradar muito as pessoas que gostam de emoção e superação de desafios. É praticado em uma seqüência de trilhas, passarelas e redes suspensas por cordas e cabos de aço nas copas das árvores ou em estruturas especiais e pode ser feito em dois tipos de circuitos: o acrobático e o contemplativo. O acrobático exige mais coordenação, equilíbrio e uma boa dose de coragem dos praticantes. Estando sempre presos a um cabo de segurança, os participantes escalam redes e árvores, caminham sobre cabos de aço e atravessam pontes suspensas. Já no circuito contemplativo, o praticante caminha suspenso entre as árvores usando passarelas, sempre protegido por redes. As principais atividades (todas envolvendo altura) trabalham conceitos como autocontrole e superação de limites, e as tarefas competitivas exploram conceitos e habilidades como criatividade, poder de decisão, espírito de equipe, gerenciamento de risco e tempo e importância da segurança. O arvorismo cria naturalmente um clima de sinergia e motivação no grupo.

O cascading é um rapel realizado em uma cachoeira, mas a dificuldade é bem maior por causa da água, portanto, exige uma técnica mais apurada, com instruções mais detalhadas e maior atenção e acompanhamento dos monitores.

Atividades aquáticas

O Rafting é a descida de um rio em um bote inflável. O número de pessoas dentro de um bote geralmente é sete (mas pode variar de cinco a dez pessoas), sendo que o instrutor atua como “leme”, direcionando a embarcação nas corredeiras do rio. O Rafting é um esporte de aventura que tem crescido muito no Brasil desde 1996, quando algumas empresas nacionais fixaram suas bases em vários pontos do País (Vale do Itajaí-SC, Juquitiba-SP, Três Rios-RJ etc.) e passaram a fazer descidas regulares todos os finais de semana. Sua prática se estendeu para o ambiente corporativo nos anos seguintes, pois é uma atividade que explora a formação de equipe e liderança, em um clima de lazer, aventura e segurança. A dificuldade é medida numa escala de 1 a 6 (nível 1 mais fácil e nível 6 extremamente difícil - não usado comercialmente). Após o grupo ser dividido nas equipes dos botes, deve receber um treinamento de comandos e segurança de guias especializados. Durante a descida há uma imersão em conceitos como liderança, cooperação, sinergia, integração e comunicação, além de exemplos da diferença de grupo x equipe, que são vividos durante toda a descida.

O Rafting e o Bóiacross trabalham todos os músculos do corpo, desde as pernas até os membros superiores. O esforço físico depende do nível do rio, quanto mais corredeiras maior esforço o praticante precisa fazer durante a atividade.

Cansou só de ler, ou a adrenalina já foi liberada? O leque de opções é variado, procure uma boa agência de Ecoturismo, veja qual opção te interessa mais, pegue um bom par de tênis, uma mochila e descubra a experiência e os benefícios de desvendar o que a natureza pode te oferecer! Mãos à obra, aliás, mãos à natureza!



Veja mais sobre o assunto em nossas colunas de Avaliação e Orientação Física com Profa. Priscilla de Arruda Camargo e Dicas de Atividade Física com José Carlos Altieri





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