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23/04/2007
Problemas de saúde relacionados ao trabalho custam 10% do PIB na América Latina

Além dos acidentes, lesões por esforços repetitivos (LER/DORT)
fazem cada vez mais vítimas


De acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), todos os anos ocorrem cerca de 160 milhões de casos de doenças profissionais, 250 milhões de acidentes e 330 mil óbitos relacionados ao trabalho. Os números do Ministério do Trabalho mostram que o número de trabalhadores vítimas de doenças e acidentes de trabalho no Brasil passou de 19 milhões em 1981 para cerca de 27 milhões em 2001. Isso representa um aumento de aproximadamente 42% em apenas 20 anos.

Para diminuir essas estatísticas, as empresas estão dando atenção especial à legislação do Ministério do Trabalho e contratando profissionais capacitados para garantir o máximo de segurança no ambiente. As equipes de segurança do trabalho em uma empresa têm por objetivo minimizar acidentes, doenças ocupacionais, proteger a integridade e a capacidade de atividade do trabalhador, e são formadas por vários profissionais: engenheiro de Segurança do Trabalho, técnico em Segurança do Trabalho, médico do Trabalho, enfermeiro do Trabalho e auxiliar de Enfermagem do Trabalho. “O papel desses profissionais, que consiste em zelar pela segurança dos colaboradores das empresas, é cada dia mais importante”, comenta a professora Adriana Reichle.

Estudo realizado pelo Banco Inter-Americano de Desenvolvimento para a América Latina calcula que cerca de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) é perdido por causa dos acidentes de trabalho. Toda vez que acontece algum acidente ou um funcionário é afastado por problemas ocupacionais, a empresa perde em tempo, mão-de-obra, produção e qualidade de vida no trabalho, além dos gastos financeiros implicados na situação. Por isso, é cada vez maior o investimento na contratação de profissionais de segurança do trabalho e nas modificações necessárias para manter o ambiente longe dos riscos de acidentes.

Esforços repetitivos

Os principais problemas que atingem o trabalhador atualmente são as lesões por esforços repetitivos (LER) e distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT). “As siglas foram criadas para denominar várias patologias que atingem músculos, tendões e membros superiores, e que têm relação direta com as atividades ocupacionais. São, em geral, inflamações causadas por movimentos repetitivos e sem interrupção”, explica o fisioterapeuta do trabalho Alison Klein.

Os profissionais cujas tarefas exigem movimentos repetitivos, inclusive pessoas que trabalham com computadores, devem tomar cuidado redobrado com suas atividades. “A prevenção é a única forma eficaz de combater a LER/DORT. É necessário um controle da carga horária, pausas durante o expediente para um possível alongamento, adequação do posto de trabalho a cada indivíduo e a atenção a qualquer sinal do organismo, mesmo dores menos intensas”, alerta Dr. Alison. “O ideal é que, em trabalhos de digitação, a cada 50 minutos trabalhados, haja uma pausa de 10 minutos para relaxamento”. Além disso, é importante que a pessoa evite trabalhar com pressa, estresse ou sob pressão.

Na maioria dos casos, os trabalhadores afetados por esses distúrbios só procuram um médico quando as dores começam a atrapalhar sua rotina e isso é sinal de que a lesão já está em estágio avançado. “Para o tratamento, o primeiro passo é o afastamento e, então, poderão ser usados medicamentos e técnicas de fisioterapia, relaxamento e, até mesmo, acupuntura”, observa o fisioterapeuta.

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