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05/06/2015
Esteatose hepática é cada vez mais comum em crianças obesas

A obesidade infantil é um problema em todo o mundo. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), uma em cada três crianças com idade entre 05 e 09 anos está acima do peso no Brasil, grande parte delas atingindo níveis de obesidade. Os números são alarmantes, principalmente se considerarmos que 50% das crianças obesas aos 10 anos e 100% das crianças obesas aos 12 anos serão adultos obesos e estarão mais vulneráveis a doenças cardiovasculares, diabetes, alterações articulares, câncer, entre outros males, o que causa grande impacto socioeconômico.



O excesso de peso na infância pode acarretar diversos problemas de saúde, entre eles a esteatose hepática de origem não-alcoólica (EHNA), uma doença crônica que se dá devido ao acumulo de gorduras nas células do fígado. De acordo com o hepatologista do Hospital São Vicente - FUNEF, Marcial Carlos Ribeiro, a cada quatro crianças obesas, uma possui essa degeneração. A doença dificilmente é diagnosticada precocemente, já que não há sintomas clínicos nas crianças. Então, mesmo com o fígado inflamado, o paciente não sente dor. A única forma de diagnosticá-la é mantendo um exame preventivo constante, como a elastografia hepática.

“Este exame não utiliza medicamentos, não é traumático, não é necessária a biópsia e o resultado é imediato. Nos casos que exigirem complementação diagnóstica, a elastografia poderá ser concluída por um exame chamado Fibro-teste, que é uma somatória de exames com análise computadorizada e que em 70% dos casos poderá confirmar o diagnóstico da elastografia”, explica o hepatologista.



A elastrografia mede o grau de endurecimento do fígado – que é progressivo na maioria das doenças. Vai do nível I (menos grave) ao IV (mais grave). Ao identificar a quantidade de gordura acumulada no fígado, é fundamental que se inicie um tratamento de prevenção que consiste em reeducação alimentar e exercícios físicos. “O importante é que a partir do diagnóstico a família possa agir com mais firmeza com a criança, que terá que mudar toda a sua rotina de vida, começando pelos hábitos alimentares”, complementa Marcial Carlos Ribeiro.





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