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05/12/2014
Queimação no estômago pode ser causada pelo estresse!

Ao contrário do que muitos pensam, dores no estômago, azia, dificuldade de digestão, en joo e vômito não são sintomas comuns no paciente com gastrite. Muito confundida com a indigestão (dispepsia) e doença do refluxo - desconforto após a alimentação - é, de forma geral, uma inflamação da mucosa do estômago que provoca algum tipo de sintoma em apenas 20% dos pacientes. Porém, uma diversidade de manifestações é inadvertida e frequentemente atribuída ao distúrbio.


Órgão é um dos primeiros lugares do corpo a acusar tensão e ansiedade. Se você come algo e logo depois sente aquela azia ou queimação, é sinal de alerta: seu estômago pode estar “estressado”. Isso porque, quando você está tenso ou ansioso, sua digestão piora. "Além disso, o estresse é fator de risco para outras doenças, como: câncer, problemas cardiovasculares e metabólicos. E o estômago é um dos primeiros lugares do corpo a acusar o mal que o estresse faz à saúde”, afirma Regina Santos, massoterapeuta do Fit Body Pilates.

A especialista elaborou algumas dicas para diminuir o estresse e prevenir as dores estomacais.

DICAS ALIMENTARES E PARA DIMINUIR O ESTRESSE

Veja as principais:

1- Fracione a alimentação:
Fracionar a dieta é essencial para estimular o trabalho do estômago de maneira uniforme e fazer com que o ácido seja usado frequentemente para processar os alimentos e não fique muito tempo “parado”.

2- Não fique muito tempo em jejum: O jejum faz justamente com que o ácido gástrico fique parado. Quanto mais tempo isso ocorre, maior é a acidez, e o estômago vazio também se torna mais suscetível a inflamações.

3- Evite grandes refeições: Quando você come muito, o estômago não consegue processar tudo e estimula mais a produção de ácido.

4- Para diminuir o estresse: invista em massagens relaxantes e que aliviam a tensão do dia a dia, como: shiatsu, acupuntura, reflexologia, reiki, entre outras massagens.



EVITE

-Alimentos que aumentam a acidez, como: pimenta
- Comidas condimentadas (mexicana, baiana, etc)
- Cigarro
- Bebidas alcoólicas
- Refrigerante
- Cafeína (café, chá preto, chocolate, etc)
- Energético



Segundo a Dra. Andrea Vieira, professora instrutora de Gastroenterologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, isso acontece por desinformação. "Muitas vezes, o paciente já chega ao consultório dizendo que tem gastrite. Isso porque acha que comeu algo muito gorduroso, ou está em alguma situação de pressão cotidiana. Isso não é verdade. A inflamação não tem relação direta com alimentação", explica.

Outro "mito" esclarecido pela professora é a denominação "gastrite nervosa". Segundo ela, esse termo está incorreto, já que o mal não pode ser resultado de uma alteração psicológica do dia a dia.

Apesar da definição basear-se na histologia, na prática, o diagnóstico é feito pelo clínico e/ou endoscopista. A disfunção é classificada como: crônica e a aguda. A crônica é resultado de infecção pela bactéria H. Pylori cuja transmissão é fecal-oral que ocorre preferencialmente na infância e tem alta prevalência no Brasil. raramente, por origem autoimune, que corresponde a apenas 2% das gastrites crônicas. A segunda aguda ocorre por diversas causas, entre elas, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, drogas (anti-inflamatórios não hormonais, quimioterápicos, corticosteroide), toxinas, bactérias, vírus, fungos, politrauma, sepse, choque, isquemia, queimadura extensa. Existem ainda causas mais raras: tuberculose, sífilis, doença de Crohn e sarcoidose.


Tratamento

O tratamento do distúrbio é feito por meio de remédios que procuram dar uma estabilidade para o estômago, como os hipossecretores, aliado a uma alimentação balanceada e livre de gordura e temperos muito fortes que levam a distensão gástrica. "A forma de cuidar depende muito da causa. Se for por álcool ou antiinflamatório, o paciente precisa suspender o uso das substâncias. Mas, quando o medicamento que provoca a lesão não pode ser retirado da pessoa, são usados em conjunto, outros fármacos que procuram restabelecer o estômago. Se for pela bactéria, deve-se erradicar", afirma a professora.

Apesar de a alimentação não estar totalmente ligada ao desenvolvimento da gastrite no organismo, a dica da Dra. Andrea é sempre mantê-la balanceada e privilegiar o consumo consciente de bebidas alcoólicas.



Veja mais sobre SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA em nossas colunas de:

1) Cardiologia do Esporte com Dr. Nabil Ghorayeb

2) Em forma com Pilates com Profa. Danielle Rotondo

3) Dicas de Atividade Física, com José Carlos Altieri

4) Corrida, com Emerson Vilela

5) Qualidade de Vida, com Profa. Priscilla de Arruda Camargo

6) Cuide da Saúde com Exercícios, com Prof. Dr. Marco Uchida

7) Ortopedia e Saúde com Dr. Roberto Ranzini

8) Saúde Feminina com Prof. Dr. Mauricio Simões Abrão

9) Neurologia e Saúde com Prof. Dr. Paulo Caramelli

10) A Gestante na Sua Melhor Forma, com Profa. Ms. Gizele Monteiro

11) Atividade Física e Musculação com Prof. Amauri Altieri

12) Aparelho Digestivo e Saúde com Dr. Sidney Klajner

13) Mais Consciência, com Vania Bueno





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