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04/11/2014 Como comer bem fora de casa? Comer em casa é um hábito cada vez mais incomum no dia a dia das pessoas. Antigamente, ir a um restaurante era reservado para as ocasiões e comemorações especiais, hoje é uma necessidade da vida moderna. Segundo pesquisa realizada pela GKF Brasil 51% dos brasileiros fazem refeições fora de casa frequentemente e quase 12 milhões comem fora todos os dias da semana. Antes que alimentar-se fora de casa se transforme em problemas de saúde e aumento de peso, a nutricionista Luciana Serra, dá as dicas para ficar de olho no quanto e no que colocar no prato. A combinação correta dos alimentos é, também, um fator importante para um bom rendimento no trabalho. O tradicional arroz, feijão e bife não é uma boa opção para quem ainda tem um dia de trabalho pela frente. De acordo com Luciana, o organismo concentra grande parte do fluxo sanguíneo para a digestão desses alimentos deixando o fluxo no cérebro diminuído. Com isso, a concentração e o raciocínio ficam mais lentos e causa sonolência. Para evitar essa preguiça pós-refeição ou a sensação de mal estar, não combine proteínas de origem animal (carnes, ovos, leite e derivados) com leguminosas (feijões, vagem, ervilha, etc.), ou com amido (arroz, massas, batatas, trigo e derivados, etc.). “O melhor acompanhamento para as proteínas são as saladas e os legumes, especialmente aqueles que não contêm amido em sua constituição. Se optar por amidos, combine com verduras e feijões, mas exclua totalmente as carnes”. Verduras e legumes frescos não podem faltar no prato. “Evite legumes e verduras muito cozidos, pois nesse estado já perderam praticamente todo o seu valor nutritivo, explica Luciana. Mas é preciso cuidado ao temperar a salada. O excesso de molho cremoso ou maionese pode deixar um prato leve, indigesto. A indicação é não colocar mais que duas colheres do molho, utilizar apenas azeite de oliva e sal – com moderação – e para substituir o vinagre, usar limão. Se sua opção é uma boa massa, opte pelas ao alho e óleo, ao sugo, com ervas ou verduras, e não por aqueles feitas com molhos cremosos ou á base de carne. Na hora de escolher o seu prato de carne, frango ou peixe, a nutricionista adverte para as peças gordurosas ou fritas e condena as opções preparadas com creme de leite como estrogonofe. “Além de indigestas pela inadequada combinação alimentar, criam um meio ideal para a proliferação de microorganismos”, revela. Alimentar-se com frequência em restaurante, cria uma tendência de repetir os mesmos pratos, mas é preciso diversificar as opções. “É importante variar o cardápio e ampliar as opções de proteínas (carnes, peixes, ovos), de amidos e de legumes e verduras. Mas evite uma grande variedade de alimentos numa mesma refeição, para não confundir e saturar o sistema digestivo”. Outra dica importante da nutricionista é resistir à sobremesa e ao cafezinho. “Doces após a refeição só vão aumentar o volume de calorias ingeridas, além de acidificar o sistema, dificultando a digestão e a assimilação de nutrientes. O mesmo vale para o cafezinho. Substitua-o por um chazinho digestivo. Se sentir necessidade do café ou do doce, consuma-o pelo menos duas horas após a refeição Veja mais sobre QUALIDADE DE VIDA E NUTRIÇÃO em nossas colunas de: 1 ) Alimentos sem Segredos com Rosamaria Da Ré 2) Nutrição com Dra. Rosana Farah 3) Por Dentro dos Alimentos com Dra. Nicole Valente 4) Nutrição e Pediatria com Dr. Mauro Fisberg 5) Fitoterapia com Dra. Vanderli Marchiori |
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