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09/06/2014 Comece a correr. Devagar! Apesar de ser um dos movimentos mais antigos feitos pelo homem, correr tem os seus princípios e cuidados. Por isso, é muito importante procurar orientação profissional, principalmente, para quem está começando a atividade. As corridas se tornaram uma prática muito comum, prova disso é o número crescente de participantes nas diversas provas e maratonas pelo país. De acordo com o Dr. Ricardo Cury, ortopedista e professor do Grupo de Cirurgia do Joelho e Trauma Esportivo da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, se o indivíduo nunca praticou esporte e quer ingressar em alguma atividade física, é necessária a realização de uma avaliação cardiológica para evitar sérios problemas de saúde. Detalhes como o uso da roupa, o tênis certo, a postura ideal e até mesmo a maneira de bater o pé no chão podem significar a diferença entre o bem-estar e uma lesão. "Os riscos para a saúde aumentam se a pessoa praticar a corrida num ritmo forte, em longos períodos e acima da frequência dos batimentos cardíacos máxima indicada para aquela pessoa” explica a Profa. e Consultora de Qualidade de Vida, Priscilla de Arruda Camargo. "A pessoa que deseja começar a correr deve procurar um preparador físico que irá traçar um plano de treino de acordo com as características dela. Caso ela não tenha acesso a esse profissional, a recomendação é iniciar o esporte de maneira progressiva. Por exemplo, começar com uma caminhada, depois de um tempo alternar com períodos curtos de corrida e, aos poucos, aumentar a frequência e a duração da prática. É importante ficar atento aos sinais do corpo e, caso sentir algo diferente, procurar um médico", afirma. O professor explica que atualmente existe um estímulo para a prática da corrida, principalmente pela facilidade e pelo baixo custo do esporte. "As atividades esportivas diminuem os riscos de infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC), problemas relacionados ao diabetes, entre outras enfermidades", diz. O cardiologista Maurício Pimentel diz que a avaliação pré-participação em qualquer atividade esportiva é essencial, seja para profissionais ou para os atletas ocasionais, e nas mais variadas modalidades. “O primeiro passo é fazer a anamnese - entrevista para relembrar fatos que se relacionam com a doença e o paciente -, um exame clínico e o eletrocardiograma. Se for constatada a presença de alterações, pede-se exames complementares. Em atletas profissionais, considerando-se a necessidade de avaliação do desempenho e orientação do treinamento aeróbico, acaba-se realizando um maior número de testes”, relata Pimentel. O cardiologista da SOBRAC (Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas) Leandro Zimerman explica que a avaliação em atletas profissionais é feita buscando detectar o risco de um evento maior, como morte súbita, antes que isso ocorra na prática. “O protocolo de avaliação varia de acordo com as diferentes sociedades médicas. Por exemplo, na Itália, são realizados mais exames do que nos Estados Unidos. Mas o ponto onde não há divergência é que atletas que apresentem sintomas associados ao esforço, como desmaio, dor torácica, palpitações fortes e falta de ar súbita, devem ser avaliados com mais cuidado”, aponta Zimerman. “Mas especialistas do mundo todo sabem que a morte súbita em atletas ocorre com maior frequência em pessoas com 40 e 50 anos de idade, faixa etária em que geralmente não há atletas profissionais, mas na qual existe um risco grande para esportistas amadores”, explica o médico. Esta atividade esportiva é também uma das que mais lesões causam. As mais comuns são as tendinites, que podem surgir no joelho, pés e calcanhar. Outras são os estiramentos ou distensões que surgem nas partes interna e posterior das pernas. O contínuo impacto com o solo também traz reflexos para a coluna, aumentando a pressão intervertebral, e “encurtando” a musculatura dorsal. O resultado pode ser o aparecimento de dores lombares (na região da cintura) e dores nas costas, entre outras. Segundo o Dr. Cury, fatores como exagerar no ritmo do exercício ou partir da caminhada para a corrida sem progressão e orientação podem ocasionar prejuízos à saúde. "Se você começou do zero ou de uma maneira muito intensa, é comum ocorrer lesões nos membros inferiores e na musculatura, além de processos inflamatórios no pé e tornozelo. No joelho, podem ocorrer danos na cartilagem, sendo necessária a realização de cirurgia", explica. Para pessoas que sofrem de algum tipo de problema na coluna vertebral, o Dr. Cury recomenda que o indivíduo primeiramente se recupere e melhore as condições do membro, tendo em vista que dependendo da fase da doença, a corrida pode gerar dor. Após a recuperação, deve encontrar uma zona de segurança para a prática do exercício. "É importante estar preparado para a corrida, com roupas leves e um calçado apropriado, que se adapte ao pé do corredor e que tenha um sistema de amortecimento capaz de diminuir o impacto da pisada e proteger as articulações", finaliza. Não deixe a corrida tornar-se um hábito chato e tedioso: sempre que possível, mude seu trajeto e evite ficar somente em pistas ou lugares circulares. E, em companhia de uma ou mais pessoas que tenham o mesmo ritmo que você, o tempo passará mais rápido. Veja mais sobre ATIVIDADE FÍSICA em nossas colunas de: 1) Em forma com Pilates com Profa. Danielle Rotondo 3) Dicas de Atividade Física, com José Carlos Altieri 4) Corrida, com Emerson Vilela 5) Qualidade de Vida, com Profa. Priscilla de Arruda Camargo 6) Cuide da Saúde com Exercícios, com Prof. Dr. Marco Uchida 7) A Gestante na Sua Melhor Forma, com Profa. Ms. Gizele Monteiro 8) Atividade Física e Musculação com Prof. Amauri Altieri |
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