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26/05/2014
Como deve ser a alimentação da gestante nas diferentes fases da gestação?

Uma alimentação equilibrada é recomendável a todos, mas as mulheres precisam ter cuidados especiais quando se preparam para ser mães e futuras protagonistas na saúde de seus filhos.

Nutrir-se de forma correta faz com que a gestante tenha uma gravidez mais tranquila e desenvolva menos riscos de sofrer partos prematuros, dando à luz bebês mais saudáveis. Para isso, é preciso que ela se atente a detalhes da alimentação e busque a orientação de profissionais preparados a orientá-las da melhor forma possível.

A nutricionista do Hospital e Maternidade Santa Joana, Magda Britto dos Santos, destaca os principais cuidados com a alimentação que a mulher deve ter quando se prepara para engravidar, durante a gestação e no período de amamentação.



Se preparando para a gravidez

• É necessário que a futura mamãe atente para o seu peso ideal. Este ponto inicial vai determinar como seguirá o controle de peso durante a gestação.

• É o momento ideal para que a futura mãe aprenda a comer corretamente, equilibrando nutrientes e ingerindo alimentos menos calóricos. Este período funcionará como um treino para a mudança que está por vir.

• Quando decidir engravidar, a mulher deve procurar um médico e um nutricionista para que possa iniciar a suplementação com ácido fólico, uma das vitaminas do complexo B, recomendada antes das primeiras semanas de gestação como uma medida profilática para auxiliar na boa formação do túbulo neural do bebê, onde se encontra o sistema nervoso do feto, prevenindo más formações.



Durante a gestação

• É preciso esquecer o mito que presume que a mãe deve comer por duas pessoas. Isto não é verdade, e sim, um risco que a futura mãe pode estar se colocando junto com seu bebê.

• Alguns pontos importantes sobre a classificação nutricional INICIAL;


o Baixo peso: a gestante deve ganhar de 12,5 a 18Kg no total;
o Com peso normal: a gestante deve adquirir de 9,5 a 13 Kg
o Já no sobrepeso o ganho deve ser de 7 a 11,5 Kg até o final das 40 semanas
o Na obesidade o ganho deve ser de até 7 Kg no final das 40 semanas de gestação

• Evitar sal e chocolate em excesso e eliminar o álcool.

• Ingerir apenas uma ou duas porções de café por dia.

• Tomar mais de dois litros de líquido diariamente. Isto é essencial para a formação do líquido da placenta e do sangue circulante do bebê. Além disso, o hábito auxilia a excreção de produtos residuais do feto.

• O líquido também está envolvido na preparação da mama para amamentação e no auxílio à fixação das fibras, que colaboram para melhor mobilidade intestinal.

• A ingestão de fibras é fundamental para o bom funcionamento do intestino. O ideal é ingerir bagaço da laranja, casca de frutas, semente de mamão (não mastigar), verduras verdes em grande quantidade, gergelim, frutas secas, farelo de trigo, entre outros. Este hábito educa o intestino, facilitando o trânsito intestinal e, consequentemente, a regularização do mesmo. Dessa forma, evitará tromboses hemorroidas.

• Evitar peixe cru e carne mal passada. No caso destes alimentos, não se sabe sua procedência e por qual processo de manipulação, higienização e armazenamento eles passaram. Sua ingestão de maneira inadequada e sem segurança pode ocasionar problemas como, por exemplo, toxinfecção alimentar e infecção intestinal. O cozimento dos alimentos proporciona maior segurança na eliminação de microorganismos que podem ocasionar mal-estar, e na verdade não momento de pensar nisto agora, então é melhor prevenir.

• É comum ter refluxo e azia no final da gestação. Recomenda-se o fracionamento das refeições (de 6 a 8 pequenas refeições por dia) para que a mulher se sinta mais confortável. Evitar também a ingestão de líquidos durante as refeições. Se o refluxo estiver incomodando, levante os pés da cabeceira da cama 4 cm. Não coloque travesseiros, essa posição piora o problema.

• Atenção especial se dá aos nutrientes específicos listados abaixo, pois sua necessidade pelo organismo, neste momento, estão em quantidades aumentadas para a formação do feto:

o Ferro: evita anemia;

o Cálcio: endurecimento dos ossos e dos dentes do bebê. A mãe também necessita de uma reserva de cálcio para o período de amamentação que virá;

o Vitamina A: desenvolvimento dos tecidos, ossos e dentes;

o Ácido fólico: formação do tubo neural da coluna cervical;

o Vitamina C: auxilia na absorção do ferro pelo organismo. Frutas cítricas devem ser consumidas na hora.


Pós-parto

• Tomar apenas uma ou duas porções de leite por dia. É mito acreditar que o consumo de leite em grande quantidade irá ajudar na amamentação.

• No pós-operatório as mães devem evitar alimentos que possam causar gases, já que a região abdominal está sensibilizada. Evite excessos de café (1 ou 2 porções por dia), e também de chocolate, feijão, lentilha, grão de bico, alho e cebola. Alimentos de alta fermentação, como batata doce, repolho, couve manteiga, pepino, rabanete pimentão, também devem ser evitados. Atenção com verduras escuras, elas contem muito ferro e o bebê pode se sentir desconfortável.

• Aumentar a ingestão de líquidos para 3,5 litros por dia.

• Priorizar uma alimentação variada. Preste atenção no colorido do seu prato, ele deve mudar todos os dias, isto é que se chama de uma alimentação equilibrada. O consumo calórico aumenta em 500 cal para quem está amamentando.

• Evitar carnes cruas e mal passadas, como já foi dito anteriormente, que podem levar microorganismos indesejáveis ao leite ou ocasionar doenças que precisem de medicação para a mãe.

• Ingerir gorduras monoinsaturadas, as famosas w3 e w9, que estão presentes em alimentos como o azeite de oliva, canola, certos pescados, abacate, amendoim e alguns tipos de nozes. A substância tem ação hipotensora e ação imunológica.




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1) Cardiologia do Esporte com Dr. Nabil Ghorayeb

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3) Dicas de Atividade Física, com José Carlos Altieri

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16) Fitoterapia com Dra. Vanderli Marchiori






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