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29/04/2014 As gorduras são “drogas” para o cérebro? Os carboidratos e os lipídeos são os alimentos energéticos. Os carboidratos, sob a forma de glicose, frutose, sacarose, maltose, lactose, amido, entre outras, são a maior fonte de energia para o organismo. A glicose é indispensável para manter a integridade funcional do tecido nervoso e, sob circunstâncias normais, é a única fonte de energia para o cérebro. A presença de carboidratos é necessária ao metabolismo normal das gorduras. Estão presentes no arroz, massas, leite, frutas etc. Os lipídeos (óleos e gorduras) constituem fonte de energia mais concentrada que a dos carboidrados e das proteínas. Além disso, uma vez transformados em tecidos adiposo, são uma forma de armazenamento de energia. Os lipídeos são veículos de vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K) e podem ser encontrados no creme de leite, manteiga, toucinho, óleos etc. O que significa uma porção de cada um dos alimentos na pirâmide alimentar?
Uma pesquisa respondeu parcialmente esta questão: triglicerídeos, componentes gordurosos dos alimentos, parecem agir no cérebro diretamente no mesmo local (circuito) em que o vício em drogas age. Quem nos explica melhor essa afirmação é o Dr Fábio Cardoso, CRM-SC 11796, especialista em medicina preventiva, longevidade, emagrecimento, segundo ele cientistas já conseguiram demonstrar que variações nas concentrações sanguíneas desses triglicerídeos estão ligadas com a busca por alimentos e seu consumo. Baixou as concentrações, dá fome, mas a fome é específica para aquilo que está em falta: gordura e açúcar. E nunca passa com “alface”. Esta figura mostra uma ressonância magnética com fluorescência, num corte transseccional do cérebro numa região chamada nucleus accumbens, uma região do cérebro conhecida por estar envolvida nos processos de motivação e recompensa, e no momento de queda dos níveis sanguíneos de triglicerídeos, ocorre um estímulo desta área, que pode gerar nos “viciados” a ação de querer comer alimentos com triglicerídeos, carboidratos e ou açúcar. O estudo foi publicado agora, em 15 de abril deste ano, na revista Molecular Psychiatry, sob a batuta do time de pesquisadores da Universidade Diderot de Paris (França). Entender a ação direta e a consequente função viciante e estimuladora dos lipídeos e açúcares alimentares e a procura de prazer através da ingesta alimentar irá nos possibilitar melhor entender as causas de alguns comportamentos alimentares compulsivos e também da obesidade. E reforça aquilo que sempre falamos: prevenir é melhor que tratar. Estamos sim, viciando a nós e a nossas crianças. Abaixo algumas dicas do Dr Fábio para não cairmos nessa armadilha: 1- Mante-se hidratado (35ml/kg /dia no mínimo) 2- Acrescente mais pimenta em sua alimentação (a Capsaicina presente na pimenta modula a vontade por salgados e gorduras) 3- Adicione azeite de oliva, abacate ou macadâmia aos seus pratos (experimente em doces funciona bem) 4- Coloque o ovo (gema mole) na sua vida . Seu corpo entenderá que já é suficiente a gordura . No Emagrecimento Das inúmeras substâncias para emagrecer, a leptina é um grande nome. Trata-se de um hormônio do próprio organismo, produzido pelas células gordurosas e liberado no sangue. Ao atingir o cérebro ele barra a fome e aumenta o metabolismo, fazendo o corpo queimar mais calorias. Por essas e outras, acredita-se que um remédio que imite seu funcionamento poderia ajudar a reduzir as garfadas e o resultado da balança. A perda do tecido gorduroso, onde é fabricada a leptina, faz cair a quantidade desse hormônio e também a queima de energia. O resultado não é nada bom: como o mecanismo que dá o sinal de saciedade está com defeito, come-se além do necessário até sentir que chega. Por mecanismos como esse, está em curso mais uma mudança na compreensão da gordura. Ela é um tecido inteligente, que produz dezenas de substâncias. Outro hormônio associado ao apetite, a grelina (fabricada no estômago para avisar o cérebro que é hora de comer) também está envolvida nas sabotagens para impedir a perda de peso. Estudos mostram que os ex-gorduchos apresentam duas a três vezes mais grelina do que as pessoas que não fizeram dieta. Isso também não é bom, porque quantidades maiores de grelina significam mais sensação de fome. Seja responsável por tuas escolhas. Elas fazem diferença sim! Saiba mais sobre ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO, nas colunas abaixo: Alimentos sem Segredos com Rosamaria Da Ré Nutrição com Dra. Rosana Farah Por Dentro dos Alimentos com Dra. Nicole Valente Nutrição e Pediatria com Dr. Mauro Fisberg Endocrinologia e Saúde com Dr. Filippo Pedrinola Fitoterapia com Dra. Vanderli Marchiori |
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